O único assunto que predomina nas conversas diárias é o caos que se instalou no Brasil graças ao aumento dos combustíveis - para agradar aos possíveis compradores da Petrobrás - e os protestos resultantes. O país vive num caos extremo e os golpistas já não sabem mais o que fazer, deixando escancarados os verdadeiros motivos do golpe de 2016.
O Brasil, mesmo problemático - principalmente por causa de sabotagem da direita - esteva bem melhor do que hoje. O governo de Dilma Rousseff deixava o país em um relativo equilíbrio, bastando apenas corrigir os problemas. Mas preferiram tirar uma presidente honesta, sob desculpa esfarrapada de corrupção (sempre este desculpa), para colocar um bando de corsários comprometidos com o grande capital estrangeiro.
Os "espíritas" brasileiros têm uma boa parcela da responsabilidade neste caos, pois não faltaram oportunidades para a conservadora doutrina surgida no Brasil, apoiadora da Teologia do Sofrimento, se manifestasse contra as forças progressistas e a favor dos corsários pró-imperialismo.
Mesmo em anos remotos, "espíritas" nunca esconderam seu conservadorismo, embora a seita - confundida com a homônima surgida na França - sempre fosse estigmatizada como "moderna" e "progressista". A entrevista de Chico Xavier para o talk show Pinga Fogo e o depoimento recente de Divaldo Franco em Goiânia, tiraram a máscara de modernidade da obscurantizante seita.
Ambos os supostos "médiuns" destilaram um conservadorismo semi-odioso que demonstra uma aversão irracional aos movimentos sociais e uma postura baseada em estereótipos e nas mentiras consagradas pelos meios de comunicação comprometidos com o grande capital.
Os "médiuns" ainda apoiaram, de forma convicta, entidades neofascistas (Chico os militares, Divaldo, os ditadores de toga) e pediram orações para que os déspotas se fortalecessem. Assim, ao sugerirem "soluções" para o país, os dois falsos sábios Chico e Divaldo agiram como se preferissem a querosene como solução para apagar algum incêndio.
E eis o resultado de uma seita irresponsável, que usa Allan Kardec para se promover sem aproveitar uma só lição o professor francês. Um Brasil odioso, confuso, medroso, incapaz de resolver por conta própria problemas complexos e crônicos, e que corre para os braços de tiranos para pedir socorro, se esquecendo que os mesmos tiranos são os causadores desta baderna, sob desculpa mentirosa de "trazer a ordem e a paz".
O "Espiritismo" brasileiro nunca se empenhou em transformar a mente das pessoas, preferindo agir como uma igreja de fé cega e dogmas surreais e contradizentes entre si. Somada a irresponsabilidade doutrinária, o apoio a corsários comprometidos com o capitalismo internacional mostram que a seita instalada aqui nas mãos do igualmente farsante Bezerra de Menezes nunca passou de uma farsa bem sucedida. Está mais do que tarde para o "espiritismo" brasileiro encerrar seu mentiroso proselitismo.
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