Você deve estar estranhando o título desta postagem. Não estamos defendendo Edir Macedo, condenado por muitos pela ostentação de sua estranha riqueza. Longe disso!
Na verdade, o objetivo desta postagem é comparar o tratamento que o bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus recebe de seus admiradores e o tratamento recebido por Divaldo Franco pelos que o admiram.
Experimente perguntar a um admirador de Edir Macedo o que ele acha do líder. A resposta será mais ou menos esta:
- Um benfeitor enviado de Deus e dos planos superiores, com a missão divina de educar e orientar a humanidade e fazer o bem o próximo, fazendo com que menos pessoas sofram este mudo injusto. E um mensageiro divino, ativista dedicado a movimentos pela paz entre os homes
Não repararam a semelhança na descrição de Edir Macedo pelos que o seguem e o admiram? Não é exatamente a mesma coisa que falam sobre Divaldo Franco?
Porque condenar um e exaltar o outro? Porque não exaltar ambos? Porque não condenar ambos? O vigarista da outra religião é que é vigarista e o vigarista da minha religião não é? Como assim?
Seria porque Edir Macedo ostenta a sua riqueza? Acho que esconder é algo ainda pior, já que os assuntos financeiros relativos ao "Espiritismo" brasileiro são sempre tratados com bastante mistério.
Sem querer acusar ninguém, o "Espiritismo" brasileiro joga muito véu em cima de como trata com dinheiro. Donos de centros e lideranças costumam ostentar um padrão de vida nitidamente acima daquilo que eles assumem publicamente. Merecia uma investigação justa.
RELIGIOSOS SÃO INCOMPETENTES PARA ACABAR COM AS DESIGUALDADES
RELIGIOSOS SÃO INCOMPETENTES PARA ACABAR COM AS DESIGUALDADES
Dizem que todo o dinheiro angariado é para a caridade. Todo. Uma caridade que praticada intensamente durante 130 anos não conseguiu tirar os pobres de sua situação miserável e nunca acabou com as desigualdades! Desigualdades que inclusive são validadas pelo dogmatismo "espírita", o que não acontece com a Igreja Universal do Reino de Deus.
Se a caridade de Edir Macedo não mudou o mundo, porque a de Divaldo mudaria?
Ora, sejamos sensatos. Independente do que aparece ou não, nenhum dos dois merece crédito. Até porque não é responsabilidade de religiosos de acabar com as desigualdades. Isso é tarefa de políticos, empresários e economistas, que tem o saber técnico para melhorar a distribuição de renda e riqueza. Religiosos só servem como consolo, como copos de água com açúcar em forma humana.
Tanto Edir Macedo quanto Divaldo Franco são objetos de idolatria fanática, defendidos com os mais absurdos argumentos. Além do fato de que ambos serem difusores de meras mitologias que mereciam não ser levadas a sério, de tão surreais e contraditórias.
Até porque se você, caro leitor, gosta da caridade e acha que as desigualdades devem ser no mínimo remediadas, porque ao invés de ficar parado idolatrando supostos benfeitores, você não se levanta e vai você mesmo fazer a caridade?
Idolatrar e defender benfeitores nunca ajudou pobre nenhum a sair de sua cronica miséria.
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