Uma pesquisa recente comprovou que povos menos religiosos são mais felizes. Os dez primeiros países curiosamente são de povos que gradativamente vem abandonando a fé religiosa. O primeiro colocado é a Finlândia, que aos poucos vê as suas religiões sendo extintas.
Já os países menos felizes, se encontram muitos países de alta religiosidade. Entre os pesquisados, o Brasil ficou em 28 ligar. Nada mal para um país governado por forças gananciosas, vítima de um golpe cruel orquestrado do exterior e incapaz de resolver seus problemas. O último lugar da lista, o africano Burundi, tem porcentagem semelhante ao Brasil na relação número de religiosos x população.
Seguidores de religiões contestam o resultado e não entendem como é que povos menos religiosos possam ser felizes. O fato é que a fé religiosa é uma ilusão. Por se basear em crenças surreais e não em fatos reais, a religiosidade é uma válvula de escape onde pessoas incapazes de mudar a sua realidade triste, apelam para o ficcional para se sentirem prósperas e protegidas.
Religiões, sem exceção, são construídas com base em lendas, várias delas absurdas, e foram fundadas e são comandadas por pessoas com supostos superpoderes, super-heróis do imaginário religioso.
Por não estarem ligadas a realidade, as religiões ganham força em sociedades problemáticas, pois como válvulas de escape, são consideradas como solucionadoras de problemas, mesmo desafiando a lógica e o bom senso, o que reforça ainda mais a incompetência da fé religiosa na concretização da felicidade humana.
Mas como surrealismo não é realidade, aos poucos as religiões vem sendo desmascaradas como meros entretenimentos ilusórios. O que tem irritado boa parte dos fiéis, principalmente os brasileiros (que sempre se consideraram o povo mais feliz do planeta, aquele que "extraí a alegria da dor"), que contraditoriamente vem aderindo a onda de ódio, vomitando textos ofensivos nas redes sociais. Fiéis são teimosos em insistir que sem religiosidade não há felicidade, o que a pesquisa mostra ser justamente o oposto.
A felicidade não vem da ilusão, muito menos de surreais dogmas religiosos e sim da capacidade que temos de resolver os problemas com empenho e racionalidade. Os tempos atuais exigem pessoas mais racionais e mais altruístas e as religiões emperram o desenvolvimento destes dois aspectos.
Não é coincidência ver que sociedades menos religiosas têm alcançado a felicidade com mais rapidez. Estas sociedades desistiram de acreditar no sobrenatural e resolveram seus problemas por conta própria, colocando a mão na massa, sem esperar ajuda de seres imaginários.
Portanto, ser feliz é estar de bem com o mundo real, sem crenças em dogmas absurdos e em seres superpoderosos, supostamente divinais. Por isso que quanto menos religiosos (iludidos) nós somos, mais perto da felicidade estaremos. Justamente por não contarmos com seres ficcionais para resolver nossos problemas.
Comentários
Postar um comentário