Chico Xavier e Divaldo Franco fizeram diagnósticos estranhos sobre o Brasil real de seus temos. Classificavam ditaduras como democracias instauradoras da ordem e que estavam "construindo reinos de amor". Rotulavam ditadores como "homens responsáveis" como se fossem tutores da humanidade.
Estranho para quem ingenuamente enxergava nos dois os discípulos do socialista Allan Kardec. Mas não para quem descobriu que o "Espiritismo" brasileiro nunca passou de uma deturpação e que tem na sua base doutrinária a medieval Teologia do Sofrimento, aquela que diz que a evolução espiritual seria acelerada através do prejuízo de seus seguidores.
Mas os ingênuos sempre enxergavam os dois supostos médiuns como enviados do alto, portadores de imensa sapiência nunca comprovada na prática e frequentemente posta em xeque através de declarações esquisitas, tipicas dos mais retrógrados conservadores.
Como classificar dois líderes religiosos como "enviados do alto" se as declarações de ambos chocam com o mundo real, dando a entender que não há nada de revelador em suas falas? Se Chico e Divaldo estivessem certos, as declarações deles seriam completamente diferentes.
Espíritos enxergam o mundo real sem obstáculos e o diagnóstico seria uma versão ampliada do que vemos na realidade e não oposta, como vemos nas declarações das duas lideranças. Ou seja, seria a realidade, somada a revelações sobre detalhes que não vemos. Mas o que observamos nas declarações dos dois é um diagnóstico confuso e não raramente oposto ao mundo real.
Isso desmascara Chico e Divaldo como entidades superiores. De médiuns ele não tem nada. De superiores muito menos. São duas lideranças religiosas que usaram seu carisma para atrair ingênuos a lhes conferir o prestígio que garante prêmios, dinheiro e poder na face da Terra. Merecem ser apagados definitivamente da historiografia espírita, lembrados apenas como intrusos impostores que completaram o "trabalho" de deturpação iniciado pelas lideranças roustainguistas da FEB.
O "Espiritismo" brasileiro cada vez mais se revela uma farsa, por deixar cada vez mais explícitas suas contradições, sua incapacidade de melhorar o mundo real e seu surpreendente conservadorismo. Com isso, seguidores vão abandonando a seita, até que algum corajoso desfaça todos os erros cometidos desde a fundação da FEB e retome toda a doutrina de onde Allan Kardec parou, quando faleceu.
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