O "médium" Maury Rodrigues da Cruz, presidente de uma sociedade "espírita de Curitiba, Paraná, é acusado de fraude, estelionato e de abusos sexuais. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (sic) e professor universitário e se tornou réu no processo que ocorre em segredo de justiça.
A denúncia envolve três vítimas. O engenheiro Fernando Frazão acusa o "médium" de se aproveitar da fé das pessoas que o procuravam e fingia ter "incorporado" um espírito, supostamente envolvido com a pessoa assistida, e praticava os atos abusivos. É uma malandragem comum de culpar "espíritos" por erros de todo o tipo, o que garante a impunidade de muitos "médiuns".
Há outras 20 pessoas que foram vítimas, mas apenas três foram identificadas. Há casos em que os crimes prescreveram. O "médium" tem direito de se defender em um prazo de 10 dias.
O "Espiritismo" brasileiro tem se mostrado uma farsa e praticamente todas as lideranças estão envolvidas em algum tipo de irregularidade, que varia de liderança para liderança. Mas o prestígio e a fama de "almas superiores de elevação máxima", além do suposto "compromisso com a caridade", tem garantido uma blindagem que os leva a uma sólida impunidade.
Mas pode ser que Cruz possa ser punido por ser "peixe pequeno", sem a fama que outros "médiuns" possuem. Já os maiores "médiuns" continuam aprontando suas irregularidades, pois a fama de "elevados" faz com que escândalos sejam postos para debaixo do tapete com extrema facilidade.
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