Minas Gerais, assim como o Rio de Janeiro e São Paulo, favoreceu a eleição de vários simpatizantes e seguidores do neofascismo. Para quem cresceu acreditando que tais estados teriam a população mais evoluída do país, é uma coronhada nos estereótipos, que necessitam urgentemente de serem combatidos, por estarem em oposição ao mundo real.
Principalmente Minas Gerais, que no imaginário iludido dos "espíritas" brasileiros, seria o lugar de melhor energia espiritual do planeta pelo feto de ter sido a terra natal de Chico Xavier, o charlatão que destruiu uma doutrina e usou a caridade para se promover.
Além de progressistas importantes como Dilma Rousseff, que concorria ao senado e Fernando Pimentel, que não conseguiu se reeleger para governador, há nitído apreço a candidatos ligados ao neofascista Jair Bolsonaro, que obteve votação expressiva no estado de Chico Xavier.
As duas cidades envolvidas com a biografia do suposto "médium", Pedro Leopoldo e Uberaba, mostraram uma grande preferência pelo neofascista. Em Pedro Leopoldo, onde o charlatão nasceu, Bolsonaro teve 52,44%, contra apenas 18% do candidato progressista Fernando Haddad, o que é uma grande e preocupante diferença. Em Uberaba, onde o "médium" atuou, O neo fascista conquistou 55,52% contra 19,96 de Haddad.
O que sinaliza o fracasso do trabalho do "Espiritismo" brasileiro em tentar evoluir o caráter de seus seguidores. Como é grande a quantidade de seguidores de Xavier nos dois municípios - assim como no estado, que tem o maior número de "espíritas" no país - é óbvio que entre os eleitores do "Coiso" estejam vários admiradores do suposto "médium".
É uma coronhada na cabeça dos esquerdistas ingênuos que pensam que o "médium" era progressista. Apoiador da ditadura militar e tradicional eleitor da direita, Chico Xavier sempre foi contra o progressismo político e sua caridade sempre se limitou a uma forma paliativa que nunca mexia nos patrimônios dos mais ricos.
Em resumo: é coerente a larga vitória de Bolsonaro nestas cidades, com o pensamento retrógrado do "suposto médium", o "tão adorado" Chico Xavier, simpatizante e defensor de ideias medievais, como a nefasta Teologia do Sofrimento.
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