Desde que se lançou candidato à Presidência da República, com uma campanha cheia de mentiras e ofensas, mas sem qualquer plano de governo, Jair Bolsonaro sempre passou a ideia de que era um fascista tupiniquim. O Brasil, com a mania de copiar tudo de ruim que acontece no exterior, não ficaria de fora da onda neo-fascista que cresce em várias localidades do mundo.
Eis que Bolsonaro, para agradar seus eleitores, grande parte admiradores da operação Lava Jato, que usa a metodologia da justiça do nazismo alemão, comandada por Roland Freisler, chamou a versão tupiniquim do juiz nazista, o tucano Sérgio Moro para integrar seu governo e comandar o Holocausto tupiniquim que pretende varrer os pobres de nosso país.
O Plano Moro, como está sendo chamado, é cheio de pontos controversos. Um dos pontos é o de que policiais, militares e profissionais de segurança não serão punidos caso matem um possível inocente, bastando justificar defesa ou emoção fora de controle (tipo estresse, situações emocionais intensas, etc.). O que significa que uma verdadeira chacina anti-pobres pode ser iniciada com o apoio da lei.
Como nossos policiais são seres humanos e boa parte deles entra nas corporações para satisfazer sua tara em agredir os outros - escutei isso de um amigo sem índole violenta que virou policial e que conhece muitos colegas com este traço de personalidade, nos preparemos para o pior.
A polícia brasileira já age assim sem apoio da lei, em geral "plantando crimes" em desafetos. As cadeias estão cheias de inocentes presos pelo "crime" de serem pobres. Isso quando não são mortos por policiais ou por colegas na prisão. É hábito da policia brasileira matar antes de perguntar. E o bolsonarismo reinante reforçou ainda mais este triste hábito.
Com a desculpa esfarrapada de combater a criminalidade e reduzir a violência (contra ricos, claro), Sérgio Moro pretende fazer deste plano o "Plano Real da segurança". Acontece que ele acaba de se afinar com Bolsonaro na ideia idiota de que para combater a violência, deve se intensificar a violência, ignorando que a origem da violência está em problemas ligados à economia e à educação.
Bom lembrar que esta ideia "brilhante", vinda de um governo fascista cujo ministro da justiça nunca passou de um reles juizeco da primeira instância (juiz de porta de carreira), com trajetória medíocre, mas que foi alçado pela mídia a "herói" só porque conseguiu punir - de forma injusta - um desafeto das classes abastadas, o ex-presidente Lula, que tentava combater a ganância da elite e classe média brasileiras.
CHARLATÃO DIVALDO FRANCO "CANONIZOU" SÉRGIO MORO
Para piorar, Sérgio Moro ainda foi "canonizado" por ninguém menos que Divaldo Franco, o orador-impostor que fingiu ser médium para atrair público para o "Espiritismo" brasileiro e que foi tratado como ameaça por Herculano Pires, em uma subestimada carta escrita nos anos 70, que conhecia o lado obscuro do charlatão baiano.
Divaldo disse que Sérgio Moro seria "enviado dos Planos Superiores" (que "Planos Superiores" seriam estes, ninguém sabe) e tratava o "combate a corrupção" (na verdade uma operação focalizada em punir políticos envolvidos com o bem estar dos pobres) como algo divino e extremamente necessário, como se isso ajudasse na evolução da população e no bem estar da maioria dos brasileiros.
Divaldo Franco, direitista como Chico Xavier, era, como o beato mineiro, praticante da caridade paliativa, uma forma de assistencialismo que não interfere no bem estar dos mais ricos, protegendo a ganância e limitando a ajuda aos pobres ao mínimo possível.
Divaldo administra uma instituição filantrópica conhecida como "Mansão do Caminho" que tem a aparência de uma prisão e cujas atividades são desconhecidas do grande público, pois não há informações sobre o que é feito lá dentro. Como a fama de Divaldo é a de um "benfeitor hiper-responsável", as pessoas preferem acreditar que as melhores coisas acontecem dentro daquele mausoléu com cara de penitenciária.
Pois é este charlatão que, com base em informações da grande mídia e não do mundo espiritual (se fosse, as informações seriam totalmente diferentes), trata o juiz parcial pró-ricos como "enviado para importante missão na Terra" e que agora permitirá uma chacina que pretende eliminar maciçamente a presença de pobres no Brasil.
Mas Divaldo está feliz. No fim de sua vida, verá muitos de seus supostos auxiliados alcançando o "Reino dos Céus", eliminando a pobreza no Brasil, que passa a ser um país de prósperos (pois só os prósperos sobreviverão). Sem pobres, os ricos que seguem o deturpado "espiritismo" respirarão aliviados. Não haverá nada que ameace a sua ganância material, sempre disfarçada pela bondade de fachada estimulada pela "seita de papalvos" que "canoniza" um juiz parcial, medíocre e irresponsável.
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