O ministério de Educação acaba de perder o seu ministro, o colombiano neo-fascista Ricardo Veles Rodriguez. Mas não se animem: seu substituto é um cara tão ruim e tão fascista quanto o anterior, e pior: ligado ao "Deus Mercado", esta entidade invisível que legitima a ganância capitalista.
Aproveitado esta mudança no ministério de Educação, aproveito para perguntar: cadê o Emmanuel, que os "espíritas" garantem ter se reencarnado em um jovem que prometia revolucionar a Educação?
Quando Chico Xavier morreu (sim, "morreu" é a palavra certa), seus seguidores, além de inventar a palhaçada da senha (como se espíritos não lessem pensamentos), declararam que Emmanuel iria reencarnar para "importante missão relacionada com Educação". Hoje, ninguém mais fala sobre Emmanuel e sua possível reencarnação.
Até agora, os "espíritas" não apresentaram Emmanuel, que estaria na adolescência, provavelmente, segundo a crença, como um menino prodígio de inteligência avançada e poder de decisão. Já teríamos ouvido falar dele, que seria um jovem ativista na área, mostrando preocupação real com a sus especialidade.
Ou seja, se fosse verdade o que falaram sobre Emmanuel, ele estaria agindo para melhorar a Educação, de forma progressista, fazendo de tudo para impedir a medieval Escola sem Partido (estranhamente defendida por alguns "espíritas" e adotada na "Mansão" do Caminho, administrada pelo charlatão e falso profeta Divaldo Franco).
Mas como Emmanuel seria contra a Escola sem Partido, se o Padre Manuel da Nóbrega, sua provável encarnação famosa, era defensor dos ideais contidos na medonha iniciativa? Certamente como tudo que existe no "Espiritismo" brasileiro, é mais um fato muito mal explicado, que deve ser aceito passivamente, como "mistério da fé".
Aqui no blog, não engolimos esta farsa e aceitamos a tese de que a reencarnação de Emmanuel é uma farsa, assim como o próprio personagem, inventado por Chico Xavier, após ler uma biografia sobre o carrasco jesuíta. Emmanuel nunca existiu, assim como não veio, e nem virá.
Foi uma mera desculpa para não usar o nome de Emmanuel e desviar o dinheiro que iria para a FeB, para cuidar da caridade em prol dos velhinhos abastados que comandam a instituição. Alguém poderia fingir receber Emmanuel e ganhar muito dinheiro com isso.
Enfim, o "Espiritismo" brasileiro é todo uma farsa. Quem mandou ignorar Allan Kardec e preferir um igrejismo irresponsável e alucinado, que criou um festival de dogmas sem pé nem cabeça, enganando multidões que ainda esperam a salvação na forma de um beato esquizofrênico com peruca?
Mesmo assim, com Emmanuel ou sem Emmanuel, a Educação brasileira seguirá falindo, indo de mal a pior. Não é interessante para empresários gananciosos ver jovens se intelectualizando. Educação forte é a arma mais perigosa contra o Capitalismo.
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