O "Espiritismo" brasileiro, do contrário que muitos pensam, nunca foi racional. Entusiastas da fé cega, "espíritas" sempre defenderam um moralismo retrógrado e equivocado. Moralismo que é compatível com a crença no mito do combate à corrupção que é difundido insistentemente pela mídia corporativa.
Isso explica o apoio de "espíritas" à operação Lava Jato, agora revelada como organização criminosa operada nos EUA para impedir que o Brasil se torne uma potência econômica. A invenção de que a operação foi criada para combater a corrupção foi para angariar apoio popular.
Mas aspectos da operação despertaram estranheza em especialistas em Direito e em cientistas políticos, detectando uma falta de imparcialidade na operação que só pegavam quem incomodasse os interesses dos EUA, independente de ser corrupto ou não. Até poque políticos a serviço da ganância capitalista nunca eram punidos. Curiosamente estes eram estranhamente apoiados por "espíritas", que sempre estiveram do mesmo lado de políticos gananciosos e nocivos à coletividade.
O jornalista americano radicado no Brasil Glenn Greenwald recebeu de fonte secreta vários documentos, de diversos tipos, que revelaram o que os especialistas sempre desconfiavam. Finalmente a Lava Jato, que chegou a ser "canonizada" pelos "espíritas" chiquistas (os não-chiquistas não acreditavam nesta farsa), foi definitivamente desmascarada e seu "herói", o juiz de primeira instância Sérgio Moro, revelado como praticante de inúmeros crimes.
Como agora a Lava Jato foi finalmente revelada como o oposto do que todos pensavam, graças às mentiras difundidas por uma mídia interesseira e cúmplice da operação, resta-nos fazer uma análise do apoio dado por "espíritas" á operação.
O apoio dado a ela pelos discípulos de Chico Xavier acaba por desmascarar também o "Espiritismo" praticado no Brasil, já que a suposta paranormalidade atribuída a suas lideranças não foi suficiente para diagnosticar desde o início a operação como uma fraude altamente criminosa.
Moralistas, "espíritas" acabaram apoiando sem saber uma operação controlada por criminosos a serviço dos EUA. Só o crime de lesa-pátria já seria suficiente para colocar Sérgio Moro e seus comparsas por muito tempo atrás das grades.
AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM O APOIO DE "ESPÍRITAS" À LAVA JATO
Listo aqui algumas lições que aprendemos com o apoio dos "espíritas" à Lava Jato, que acabam por desmascarar também os "médiuns" apoiadores, que não conseguiram usar a sua clarividência para detectar desde o início a operação como uma farsa a gerar inúmeros danos ao Brasil, em nome do utópico "combate à corrupção". A saber:
- "Espíritas" não entendem como funciona a política brasileira e internacional;
- A noção de moralidade de "espíritas" é estereotipada e estigmatizada;
- Há a confiança cega de "espíritas" nos meios de comunicação controlados e patrocinados por magnatas gananciosos e manipuladores da política nacional;
- "Espíritas" não sabem que a maioria dos casos da corrupção não interfere na qualidade de vida da população e que nem tudo que é classificado como "corrupção" é de fato;
- "Espíritas" se esquecem que o maior mal do Brasil é a desigualdade resultante da má distribuição de renda e que é resultante da ganância dos homens mais ricos instalados no país;
- A noção que "espíritas" têm de "bem estar da população" é limitada e tosca.
- O apoio dado por "espíritas" comprova a farsa da mediunidade de seus líderes, que não possuem a alegada clarividência, por não ter dado um diagnóstico preciso e realista sobre a operação.
Trocando em miúdos, o "Espiritismo" brasileiro se apresenta como uma verdadeira farsa ao apoiar uma operação que se revela uma farsa altamente nociva, com uma visão medíocre de moralidade e sem condições de prever e prevenir sobre aquilo que é realmente danoso ao país, se limitando a diagnosticar com base em preconceituosos estereótipos anti-esquerda.
Cai Sérgio Moro, Dallagnol e equipe. mas cai também Chico Xavier, Divaldo Franco e todos os "espíritas" apoiadores da Lava Jato. Sinal de que Chico Xavier e Divaldo Franco nunca souberam - ou nunca quiseram - saber do que é realente bom para a população brasileira. Não poderíamos esperar algo diferente de hipócritas que sempre defenderam a Teologia do Sofrimento. Lamentável.
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