O "Espiritismo" brasileiro vive se gabando de ser uma religião a prova de fanatismo. Só que não é isso que se vê na prática. Embora o fanatismo observado na seita que consagrou Chico Xavier e Divaldo Franco fuja dos estereótipos de fanatismo religioso conhecidos.
É bastante nítido o fato de que há muita preocupação dos "espíritas" em preservar seus ídolos. São muitas as declarações apaixonadas de seguidores da seita, quase sempre usando a caridade supostamente praticada pelos "médiuns" como justificativa.
Para os admiradores desses "médiuns", a filantropia praticada pelos mesmos é considerada indispensável, embora não se saiba exatamente o que está sendo feito e seus resultados não vão além do pífio.
Além disso, é de se esperar que muito mais gente faça caridade, para que o resultado seja realmente significativo. Mas como tornar isso possível se não raramente empresários gananciosos controlam campanhas filantrópicas? Sem chance!
Voltando ao uso da filantropia para "canonizar" ídolos "espíritas", é necessário perceber que ela é usada para promover os benfeitores, sem dar detalhes sobre as pessoas ajudadas e sobre os métodos adotados. Métodos que de fato consistem em oferecer abrigo (como em um albergue), com comida, cama e algum tipo de educação (que inclua, obviamente, o proselitismo"espírita", convertendo o ajudado obrigatoriamente em um seguidor fervoroso de Chico Xavier.
A caridade é uma excelente forma não apenas de exaltação, mas também de blindagem do ídolo defendido. Pouco interessa pra os seguidores de Divaldo Franco que os auxiliados da "Mansão" estejam bem e tenham se evoluído. Isso é um detalhe. O que importa é ver o seu ídolo praticando a tal caridade e ser reconhecido por isso. E é somente isso que interessa os admiradores de Divaldo.
CARIDADE GARANTE IMPUNIDADE A CHARLATÃES
A blindagem oferecida pela associação à caridade é uma estratégia bem sucedida. Chico Xavier e Divaldo Franco causaram um verdadeiro vandalismo doutrinário, bagunçando a doutrina com teses estranhas e dogmas surreais na quantidade suficiente para os colocar na cadeia por charlatanismo. Mas aí chegam os admiradores "cães de guarda" falando sobre caridade e a impunidade alcança imediatamente os "médiuns"-picaretas.
Mas porque seguidores necessitam tando de continuarem admirando seus ídolos? Os "espíritas" precisam de Divaldo Franco e de Chico Xavier para que haja bondade no planeta? Não pode haver caridade sem sermos obrigados a essa entorpecida idolatria a dois personagens mais que duvidosos?
Está na cara de que essa idolatria tem a unica função de satisfazer a tara religiosa dos admiradores destes "médiuns", que precisam ter um objeto de culto para justificar o afeto que não conseguem ter com a maioria das pessoas.
É como na situação em que aquele nerd apaixonado pela cheerleader da escola que nunca dá bola. A admiração nada recíproca se torna justificativa para quase tudo que envolva o objeto de admiração. Para que ele continue sendo apenas um simples objeto de admiração.
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