O "Espiritismo" brasileiro é definitivamente conservador. É a posição oficial da FeB, federação a qual controla. mesmo os "espíritas" e espíritas progressistas são obrigados a reconhecer isso. Não por acaso a federação e seus meios oficiais, além de importantes lideranças, apoiaram o golpe e nada fazem contra a presença de um sádico fascista no comando do país.
O repertório dogmático do "Espiritismo" brasileiro inclui muitos pontos conservadores de fazer o mais medieval dos seres humanos ficar de cabelos em pé de tão retrógrados que são esses pontos. Entre estes pontos é onde definir a maior festa do país, conhecida como Carnaval, como fonte de energias malignas e palco de um festival de depravações.
É um gravíssimo erro pensar desta forma e mostra quão está atrelado o "moderno" "Espiritismo" brasileiro com os ideais ocultos de um neomedievalismo irresponsável. Como achar que a maior festa brasileira, que une multidões em torno de alegria, diversão e música, possa ter somente coisas ruins, sendo a maior fonte de energia considerada negativa? Somente o preconceito conservador justifica esta posição.
Mesmo que existam pessoas dispostas a cometer atitudes reprováveis no Carnaval, é um exagero definir a festa maior do Brasil com base no que certos indivíduos, que não sabem se divertir , fazem. O Carnaval pode ser uma fonte de energia positiva e de fato é em muitos casos. É uma forma das pessoas se divertirem de forma coletiva, já que um imenso número de pessoas frequenta esta festa de proporções agigantadas.
A acusação de que o Carnaval é fonte de negatividade parte de um grupo de anciãos que não gostam de se divertir e que acha que a sisudez atribuída à religiosidade deve ser respeitada. É coisa de quem vê delito no ato de se divertir e por isso se assusta coma s proporções gigantescas dadas a um evento do qual reprovam.
Nada disso, o Carnaval merece respeito e deve existir por ser a maior festa brasileira de todos os tempos. Se alguns fazem mau uso da festividade, problema deles. Não vamos demonizar o Carnaval só porque não gostamos deste tipo de festividade. O direito de se divertir e de se alegrar é tão sagrado quanto o direito de comer e direito de dormir.
Respeitemos o Carnaval e permitamos que ele ocorra pera o bem da maioria. Se "espíritas" não gostam, que se isolem e vão fazer outra coisa. Como ficar em "retiros espirituais" relendo aqueles livros cheios de ideias alucinadas "psicografados" por um senhorzinho de peruca a quem consideram ultra-perfeito e sobre-humano. E que detestava Carnaval.
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