A falta de denúncias contra os erros cometidos por lideranças "espíritas" e contra o dogmatismo equivocado contido nos livros supostamente psicografados por Chico Xavier, tem feito do "Espiritismo" brasileiro a religião mais respeitada no país.
Seus erros são tratados como "teorias conspiratórias" e assim, a fama de "religião mais avançada do planeta" segue firme e forte, sobretudo para quem não conhece integralmente as obras sábias de Allan Kardec e as bobagens de Chico Xavier, ainda surpreendentemente contraditórias.
As inúmeras contradições contidas no "Espiritismo" praticado no Brasil tem feito com que os mais conscientizados abandonassem a seita por não ver nela os pontos definidos na codificação francesa. Chico Xavier fez um gigantesco estrago doutrinário, mas se instalou como um verdadeiro tirano a impor definitivamente seu ponto de vista alucinado como base doutrinária, jogando no lixo o repertório descoberto por Kardec.
A doutrina, que estava em fase decadente, sendo seguida apenas por fiéis com nível intelectual atrofiado, senão ausente, capazes de aceitar sem questionar as tolices impostas pelo "médium" mineiro, sempre quis se manter de fé, insistindo na obsessão de se tornar a "religião oficial da humanidade", onde todos os seres humanos seriam obrigados a aderir "por amor ou pela dor". Uma filosofia autoritária que não deixa espaço para o livre pensamento.
Com a chegada do coronavírus, "espíritas" encontraram a oportunidade mesquinha de usar a situação para tentar "comprovar" as suas teses e reabilitar Chico Xavier, senão como "médium" e "benfeitor", pelo menos como "profeta". Graças ao grande número de mal informados sobre o que acontece com a doutrina, "espíritas" tem meios de se recuperar desta forma.
PARA "ESPÍRITAS", FATALISMO EXPLICA CORONAVÍRUS
Igrejeiros como Divaldo Franco e Franklin Félix, anti-kardecianos não-assumidos, já se manifestaram, sempre naquele ponto de vista irracional, onde a fé (fake news do além túmulo) se torna mais importante que os fatos concretos e reais. A tentativa de recuperar a "seita dos papalvos" é clara e suas lideranças não estão dispostas a desistir de salvar a sua alucinada doutrina.
Argumentam os "espíritas", sempre com aquele fatalismo doentio que tenta impor uma justificativa a tudo de errado que há na Terra. "Espíritas" sempre foram incapazes de impulsionar a evolução da humanidade, mas são especialistas em encontrar argumentos sem pé nem cabeça para os fatos que acontecem diante de nossos olhos.
Certamente vão achar que o coronavírus é um envio de Deus para a "educação" da humanidade ("educação" significa adesão ao dogmatismo cristão ao estilo dos "espíritas" igrejeiros) para obrigar a mesma a se manter submissa ao moralismo religioso que nunca foi recusado pelos seguidores de Chico Xavier, embora tenha sido contestado na codificação francesa.
DOENÇA PARA PUNIR "ROMANOS"
Há até rumores de que "espíritas" não veem coincidência sobre o fato de que a Itália foi o país que até agora mais sofreu com a pandemia, já que os devotos de Chico Xavier tem implicância com os romanos, responsáveis pela punição de Cristo, o mestre informal da "seita dos papalvos".
É dogma de "espíritas" brasileiros o mito de que todos os nascidos no Brasil e alguns estrangeiros são reencarnações de pessoas que conviveram com Cristo, o que justificaria vários fatores ocorrendo com os seguidores da deturpada doutrina. O coronavírus vem como complemento a isso, para "punir" quem foi contra Jesus, este o detentor único da patente (copyright) da caridade mundial.
Por mais idiota que poss aparecer, o coronavírus está sendo uma grande oportunidade para o alucinado "Espiritismo" se recuperar. Resta saber se os mais sensatos serão vacinados para não se contaminarem com as loucuras de uma doutrina cheia de contradições, colocadas e consagradas por uma liderança portadora de doenças mentais e que jurava que falava com espíritos.
Comentários
Postar um comentário