O "Espiritismo" brasileiro sempre se gabou de ser científico. Mas seus dogmas sem pé nem cabeça provam que estudo, questionamento e análise não são o forte dos "espíritas". Na verdade, eles usam a ciência mais como uma espécie de "cartório" para legitimar estes dogmas, fingindo que eles foram pré-analisados sabe-se lá por quem.
A insistência de ter a ciência como um legitimador que serve de "diferencial" para atrair portadores de diploma (que não servem para comprovar a inteligência) para a seita é tanta que "espíritas" inventaram a malandragem de "fé raciocinada" para dizer que todos os dogmas foram verificados cientificamente.
Mas se a gente realmente usar o método científico para analisar de fato tudo que existe no "Espiritismo" brasileiro (totalmente rompido com Kardec, este reduzido a um objeto de bajulação), não somente dogmas caem como caem lideranças como Chico Xavier e Divaldo franco, que nunca passaram de autênticos vigaristas a se aproveitar da fé alheia para se dar bem.
Mas parece que o compromisso do "Espiritismo" brasileiro com a ciência é da boca para fora. Incapazes de resolver os problemas reais e fazendo vistas grossas com o crescimento do tenebroso fascismo no Brasil, "espíritas" seguem fingindo que "evoluímos como seres humanos, nos tornando mais racionais e altruístas no mundo em processo de regeneração". Uma mentira que pode ser desmascarada facilmente com o mínimo de lógica.
O "Espiritismo" brasileiro não está nem aí para comprovar dogmas. Embora use a ciência como "prova" de que tais dogmas são verdadeiros, nunca apresentou uma só prova desses dogmas e da perfeição de suas lideranças, porque acha que evocar a ciência em si já é uma prova.
Os fiéis ingênuos, mesmo com toneladas de diplomas em seus armários, vão acreditando sem verificar, sem exigir comprovação, certamente pensando que os líderes e palestrantes verificaram a sua veracidade, o que é uma atitude de fé (credulidade, confiança na conversa alheia) e não de racionalidade. Pelo jeito todos os esforços para conquistar os diplomas apresentados por "espíritas" só serviram para arrumar emprego e não para desenvolver a racionalidade.
De qualquer forma, o "Espiritismo" brasileiro é uma seita em decadência. Fingindo ciência com um monte de bobagens que no fundo não passam de puro misticismo, a doutrina rompe definitivamente com o mundo real e apela para teses delirantes como falsas promessas a mentes ingênuas carentes de uma liderança a lhes mostrar um certo otimismo.
Sem explicar e propor soluções para uma realidade cada vez pior, resta ao "Espiritismo" brasileiro brincar de ciência enquanto perde seguidores, já cientes da farsa em que se transformou a doutrina, que usa a ciência apenas para se promover, aumentando e qualificando o "rebanho".
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