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Porque só agora Chico Xavier foi desmascarado?

Diz o ditado que a mentira tem pernas curtas. Esta mentira teve pernas bem longas, durando quase 90 anos. Em 1932, deu-se o início da mentira mais bem sucedida já lançada no Brasil, capaz de enganar intelectuais, laicos, ateus e muita gente séria: o mito de Chico Xavier.

De fato, Xavier nunca foi médium. Não que a mediunidade não existisse, mas que o beato de Pedro Leopoldo não estava preparado para isso. Aliás, ele dava sinais claros de esquizofrenia, algo que a esquipe deste blog já aceita como fato real. Muito do comportamento de Chico Xavier se encaixa nos sintomas desta famosa doença psiquiátrica.

Xavier nunca passou de um mero beato que queria um lugar para rezar. Gostava praticamente de seguir rituais católicos (da linha medieval, praticada na Minas Gerais no início do século XX) e de ler livros. Escrevia muito bem, embora tivesse pouco conhecimento sobre os fatos cotidianos, demonstrando uma cega confiança na mídia corporativa.

Falava com certa dificuldade e tinha um estrabismo grotesco que o fazia ter cara de doido. Tinha sinais de uma leve demência, embora também demonstrasse uma certa inteligência e esperteza, que favoreceu seu arrivismo.

Ao ser recebido pela FeB, que conseguiu travestir sua esquizofrenia em paranormalidade, Chico Xavier foi crescendo aos poucos a ponto de se tornar um semi-deus vivo a despertar uma desesperada idolatria ultra-fanática que seduziu não apenas os seguidores da FeB mas também intelectuais, laicos, leigos e até ateus, todos hipnotizados pelo mito construído em torno do beato mineiro.

Mas aí muita gente pergunta: se Chico Xavier está no "Espiritismo" desde 1932, porque só agora, no século XXI, ele está sendo desmascarado? Vamos explicar o porquê, assumindo que houve sim, muitas tentativas de desmascará-lo no passado, todas abafadas pelo poderio que a FeB tem sobre a mídia, sobre o judiciário e sobre a opinião pública.

TENTATIVAS HOUVERAM, MAS FORAM RIDICULARIZADAS

Muitas foram as tentativas de desmascarar a farsa de Chico Xavier. Sua suposta mediunidade tinha características típicas de uma farsa, perceptíveis para quem tem um intelecto razoavelmente desenvolvido. A uniformidade de mensagens supostamente psicografadas por diferentes "autores" e a falta de sintonia com os fatos do mundo real (graças a confiança na mídia corporativa), servem para comprovar a farsa de sua mediunidade.

Mesmo intelectuais são enganados porque a fé atua no cérebro como um travador da racionalidade, como um pássaro que entra na turbina de um avião, fazendo o motor parar e provocar a sua queda. As paixões religiosas tem o poder de fazer qualquer intelectual ter uma cegueira intelectual momentânea, que cria um emburrecimento que se manifesta durante este período.

Mas houve quem tivesse a coragem de denunciar Chico Xavier. O sobrinho Amaury, o jornalista Attila Barreto, o intelectual André Dumas, o religioso Padre Quevedo, entre outros, tentaram mostrar a verdadeira face do beato mineiro que fingia falar com os mortos. 

Mas sem a internet, a mídia corporativa, em parceria com FeB, que lucrava coma as vendas dos livros supostamente psicografados, tratou logo de soterrar as denúncias, preservando a fama de "divindade" do beato mineiro convertido em "médium superpoderoso".

Quem ousasse revelar a verdade sobre Chico Xavier era imediatamente silenciado de uma forma ou de outra, e possivelmente ridicularizado. Amaury Xavier foi assassinado como queima de arquivo. Padre Quevedo foi acusado de "louco" (quando o verdadeiro doido era o "médium" denunciado por este). Enfim, muitos que tentaram desmascarar Chico Xavier eram imediatamente desmoralizados.

INTERNET FACILITOU O DESMASCARAMENTO DE MITOS

Com o surgimento da internet, a oportunidade de muitos que nuca acreditaram ou deixaram de acreditar no mitos do "médium superpoderoso" e da "bondade infinita" atribuídos a Xavier, apareceu e nos fóruns apareceram muitas pessoas dispostas a derrubar tais mitos, mostrando que Chico Xavier nunca foi essa maravilha toda. E nem estava perto disto.

A internet deu a oportunidade de vários debates que tentavam buscar provas da mediunidade e da bondade de Chico Xavier. Busca feita em vão. Ao invés disto, surgiram fartas comprovações de que o beato não era médium e muito menos um homem bondoso. Chico Xavier era uma farsa em todos os seus atributos. Nunca passou de um mero beato esquizofrênico que só queria rezar.

Os debates ainda continuam pois o número de pessoas iludidas que teimam com a triste idolatria a um farsante ainda é bastante grande. Mas se o "Espiritismo" se acha uma doutrina comprometida com os fatos reais, ela será obrigada a descartar não somente Chico Xavier mas todas as lideranças que assemelham a ele e os dogmas inseridos pela fé pessoal do beato de Pedro Leopoldo.

O "Espiritismo" brasileiro terá que se extinguir e retornar a matriz francesa para poder se reinventar e se livrar do enxerto tóxico que inseriu na doutrina através de muitas obras e palestras feitas por gente incompetente que se recusou a estudar de forma racional as obras codificadas por Allan Kardec.

Hoje, desejamos que Chico Xavier e tudo relacionado a ele sejam totalmente eliminados da historiografia do "Espiritismo" brasileiro. É preciso arrancar os parasitas para que a essência possa sobreviver de forma saudável e forte.

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