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Mostrando postagens de abril, 2019

O que aqueles que não conhecem o "Espiritismo" brasileiro precisam saber

O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" foi confirmado como farsa, que nada tem a ver com a matriz homônima codificada na frança. Isso tem feito com que muita gente abandonasse a doutrina. Mas a FeB e as lideranças que falam em nome da deturpada doutrina ainda te a esperança de salvar aquilo que garante lucros, prestígio e premiações. A salvação virá de fora. Infelizmente, do contrário dos neo-pentecostais (que politicamente se afinam totalmente com "espíritas"), o "Espiritismo" conseguiu consagrar um respeito na opinião pública. Lideranças e seguidores de outras religiões, leigos, laicos e até ateus guardam um profundo respeito a religião que eles consideram a mais honesta, humilde e altruísta. Um respeito gerado pela má informação. Acontece que os erros cometidos pelo "Espiritismo" brasileiro, que não são poucos, nunca são divulgados fora de seu meio e isso faz com que a deturpada doutrina seja vista como algo perfeito e inc

Decepção com farsa do "Terceiro Milênio"é responsável por apostasia "espírita"

Nos anos 90, os centros "espíritas" estavam bem lotados. Palestrantes faziam bastante sucesso e "médiuns" atraiam audiência para as TVs quando falavam sobre o vindouro século XXI, que seria "uma época de gigantescas transformações para melhor". Bom, o tal "Terceiro Milênio" está aí e não só as prometidas transformações não ocorreram como estamos regredindo seriamente, jogando na incineradora quase tudo que aprendemos no século XX, o verdadeiro século das transformações.  A promessa não cumprida só poderia ter dado um resultado: o esvaziamento do"Espiritismo" brasileiro, que nunca saiu dos 2% de todos os religiosos brasileiros como caiu para 1,8%, que em um país com as dimensões e a população como o Brasil, já é uma gigantesca apostasia. Na verdade, o papo do "Terceiro Milênio" é um enxerto doutrinário e inúmeras seitas místicas que defendiam a tese de que a virada do século XXI seria uma época de grandes transfo

Ganância é ruim. Então porquê apoiá-la?

O direitismo mostrado pelo "Espiritismo" brasileiro em coerência com a sua filosofia neo-medieval trazida pelo beato Chico Xavier, educado pelo mais arcaico Catolicismo, dominante no início do século XX no interior mineiro, tem servido para desmascarar a versão brasileira da doutrina. O "Espiritismo" brasileiro tem se mostrado uma seita elitista, que prioriza o bem estar dos mais prósperos e condena os mais pobres como "reencarnação dos maus", reservando a estes, na melhor das hipóteses, apenas bens paliativos e palavras vazias de conforto.  Mas para os mais ricos e para quem os apoia, todos os benefícios e os louros que puderem dar. Tidos como "reencarnação dos bons", os mais ricos são premiados com o respeito a sua ganância, que imediatamente perde o nome pejorativo e se rebatiza de "mérito". O ganancioso tem direito de ser ganancioso, desde que não se use esta palavra feia. "Espíritas" fingem condenar a gan

"Espiritismo" brasileiro é cúmplice do caos que se instala no Brasil

"Aceite tudo como está. São os desígnios de Deus. Se piorar, apenas ore. Saiba que o sofrimento lhe abrirá as portas do céus. Não fale sobre política nos centros. Abençoe os políticos que trabalham pelos mais ricos e condene os que trabalham pelos mais pobres. Deixem os pobres com Deus, com as instituições religiosas e com os médiuns. Eles saberão o que fazer com os mais pobres. E ore. Ore bastante, ore muito. Oração é a única coisa que terás que fazer". Este parágrafo acima é o resumo do que as lideranças "espíritas" querem que os seguidores façam. Se você se acha um espírita consciente, deveria saber que você está sendo enganado. O "Espiritismo" brasileiro tem mostrado uma estranha negligência com o cotidiano real, recusando a responsabilidade, sugerida por Kardec, de educação e conscientização da humanidade. No fundo, o "Espiritismo" brasileiro nunca passou de uma farsa. Travestida de doutrina moderna e comprometida com o progresso

Chico Xavier, a tradução brasileira de Jean Baptiste Roustaing

O "Espiritismo" brasileiro sempre preferiu Jean Baptiste Roustaing. Allan Kardec sempre pareceu muito difícil de ser assimilado pelos brasileiros, além de ter praticado uma certa iconoclastia que não agrada a pessoas acostumadas ao dogmatismo católico.  Mas a pesar de agradar ideologicamente aos brasileiros, Jean Baptiste Rostaing não tem carisma. Sua biografia possui poucos dados (sabe-se que era um advogado da cidade de Bordeus, na França e que era um católico que acreditava na vida pós-morte) e não há uma imagem, sequer um desenho de sua aparência. Como usar uma figura assim para atrair os brasileiros, que adoram o culto à personalidade? JEAN BAPTISTE ROUSTAING: O CATÓLICO QUE ADORAVA ESPÍRITOS A solução que a FeB encontrou para empurrar Jean Baptiste Roustaing goela abaixo dos brasileiros veio da cidade de Pedro Leopoldo, no interior mineiro. Chico Xavier foi o melhor tradutor de Roustaing que os "espiritas" puderam encontrar.  Apesar de força

Caridade "espírita" e o Capitalismo: parceiros na enganação do povo carente

Apesar de impedir de todas as formas as políticas em prol dos mais pobres, capitalistas gostam de atividades filantrópicas, desde que não tirem os pobres de sua condição. Este tipo de caridade consiste em apenas dar uma compensação para que pobres consigam sobreviver sendo pobres, sem ter que subir na vida, aceitando de forma acomodada a falta de dignidade. Muitas campanhas filantrópicas deste tipo são organizadas por entidades ricas e por grupos religiosos. As religiões são cúmplices da ganância capitalista pois têm a função de embutir bondade e esperança em um sistema perverso que pretende dar a dignidade a poucos, jogando quem sobra a um futuro incerto e altamente arriscado. O "Espiritismo" brasileiro, que finge seguir Kardec, mas entra em frequente contradição com o pedagogo de Lyon, se tornou uma religião como outras quaisquer. Sendo uma religião qualquer, preferiu a caridade paliativa, esta que agrada ao Capitalismo, pois não mexe nos privilégios dos ais rico

A Responsabilidade da Caridade "Espírita"

De uma instituição famosa, rica, com prestígio e tida como "seguidora dos altos planos do universo", se esperaria uma caridade mais eficiente, que mudasse as leis a favor dos mais pobres, que eliminasse as injustiças sociais e reduzisse as desigualdades entre ricos e pobres. Seria uma caridade poderosa que eliminasse de vez a miséria no Brasil, tornando o país mais justo e próspero da Terra. Mas não é isso que vemos. A caridade estimulada e praticada pelo "Espiritismo" brasileiro é a mesma caridade praticada pelas pessoas físicas e com poucos recursos: cestinhas básicas, sopas aguadas, agasalhos mofados, doação de objetos e muitas, mas muitas mensagens consoladoras, coisas que qualquer mortal teria capacidade de fazer e que não dignifica ninguém para se candidatar a ganhar um lugar nos planos superiores. Interessante que as instituições "espíritas" fazem muito alarde com este tipo de caridade paliativa. Muitos acreditam estar mudando o mundo atr

As elites e a precária caridade das religiões

Desde que houve o golpe de 2016, os pobres ficaram órfãos das transformações sociais corridas nos governos petistas.  Mas para as elites e para a direita apoiada por elas, a responsabilidade de cuidar dos pobres não é de políticos (que devem trabalhar exclusivamente em prol dos mais ricos).  Quem tem que cuidar de pobres são as religiões e ONGs que estejam divorciadas de partidos políticos, sobretudo os de esquerda. Justamente a orientação política comprometida com os mais necessitados. Só que a caridade defendida e praticada pelas religiões é bem paliativa. Por isso mesmo que as elites gostam dela e costumam estimulá-la e apoiá-la. É um tipo de caridade que apenas conforta, mas não tira os pobres de sua condição e o melhor: não mexe na ganância e nos exagerados bens mais-do-que-supérfluos dos mais ricos.  A caridade paliativa, também conhecida como "assistencialismo" serve mais para promover as pessoas que a praticam em "benfeitores", tornando se

Desmontando a farsa da caridade de Chico Xavier

A imagem de Chico Xavier como um indivíduo humilde, bondoso e comprometido com o bem estar da humanidade e com a justiça social é uma farsa construída para que seus livros vendessem muito e centros "espíritas" pudessem lotar, aumentando o rebanho da doutrina que pretendia ser a "religião oficial de toda a humanidade". Mas sabemos que a verdadeira caridade não fazia parte da rotina de Chico Xavier que, além de ser praticante de uma caridade meramente paliativa (que agrada muito aos mais ricos), era entusiasta e difusor da controversa Teologia do Sofrimento, herdada do Catolicismo Medieval que Xavier seguiu desde a infância até o seu falecimento. Mesmo assim, muita gente ainda prefere preservar a fama de caridoso a Xavier por ele ter sido considerado, mesmo falsamente, uma divindade viva. Uma espécie de semi-deus a servir de ídolo, conselheiro e serviçal ara muitos iludidos que se recusam a resolver os problemas da vida de forma racional e objetiva. Bal

Crianças Índigo: um dogma falso e cruel

Um dos mais festejados dogmas do "Espiritismo" brasileiro é o dogma das crianças-índigo. A crença que crianças com personalidade diferenciada pudessem ser separadas do resto da sociedade e convertida em "salvadores da humanidade" é inspirada no mito do menino Jesus e além de estar totalmente em desacordo com o Espiritismo original codificado na França. Examinando com cuidado e atenção o referido dogma, despidos da irracional fé religiosa, percebemos que, assim como muitos dogmas do alucinado "Espiritismo" brasileiro, é totalmente absurdo e ainda serve de preconceito a jovens que se recusam a seguir a "manada" social, por ter um desenvolvimento maior no intelecto e na capacidade de entender os problemas de toda a sociedade, evoluindo o seu senso de altruísmo. O dogma das crianças índigo não foi criado pelo "Espiritismo" brasileiro, embora tenha sido adotado pela doutrina brasileira com uma grande empolgação. Foi criada nos Est

Picareta Velez Rodrigues caiu. Cadê o Emmanuel?

O ministério de Educação acaba de perder o seu ministro, o colombiano neo-fascista Ricardo Veles Rodriguez. Mas não se animem: seu substituto é um cara tão ruim e tão fascista quanto o anterior, e pior: ligado ao "Deus Mercado", esta entidade invisível que legitima a ganância capitalista. Aproveitado esta mudança no ministério de Educação, aproveito para perguntar: cadê o Emmanuel, que os "espíritas" garantem ter se reencarnado em um jovem que prometia revolucionar a Educação? Quando Chico Xavier morreu (sim, "morreu" é a palavra certa), seus seguidores, além de inventar a palhaçada da senha (como se espíritos não lessem pensamentos), declararam que Emmanuel iria reencarnar para "importante missão relacionada com Educação". Hoje, ninguém mais fala sobre Emmanuel e sua possível reencarnação.  Até agora, os "espíritas" não apresentaram Emmanuel, que estaria na adolescência, provavelmente, segundo a crença, como um menino pr

Chico Xavier versus Lula da Silva: diferenças marcantes em duas imagens

Duas imagens mostram muito bem a diferença nítida entre o beato Chico Xavier e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. A diferença que destaca o modo que cada um relacionava com seus admiradores mostra muito bem quem era cada um e o resultado do trabalho de caridade que cada um fazia e a gratidão em torno dela. A foto que mostra Chico Xavier em uma espécie de cerimônia de beija-mão, é coerente com a sua arrogância de semi-deus e com a sua caridade paliativa que nunca tirou os pobres de sua condição humilhante.  Olhem bem a foto, que mostra Chico Xavier acima de seus auxiliados, como se houvesse, além de uma hierarquia entre ajudador e ajudados, uma espécie de agradecimento compulsório e por isso, frio, sem amor. Não há afeto e sim um louvor submisso dos fiéis (que parecem tristes na ocasião) a divindade viva, tratada como alguém que está acima da humanidade. Mostra muito bem que Chico Xavier nunca se sentiu de fato um integrante do povo e se sentia bem na posição de

Mídia usa Allan Kardec para tentar salvar o picareta Chico Xavier

Era para ser uma homenagem. Mas acabou sendo um ofensa. Nos 150 anos do falecimento de Allan Kardec, completados no final de março passado, a FeB e a mídia decidiram homenagear não o professor francês, mas o picareta que destruiu a sua doutrina, o beato Chico Xavier. Na verdade, Allan Kardec nunca foi de fato interessante para os brasileiros. Científico, era considerado complicado demais para quem preferia uma religião e não uma doutrina racional. Brasileiros queriam uma seita igual a outras, só que admitisse a vida pós morte e a comunicação com entes falecidos. A deturpação do "Espiritismo", que seguiu mais Jean Baptiste Roustaing, usa Allan Kardec apenas como uma espécie de "garoto propaganda" para atrair pessoas interessadas em ciência para trazer um diferencial a religião, que na prática é igualzinho a outras. USARAM ALLAN KARDEC PARA HOMENAGEAR CHICO XAVIER O que aconteceu é que Allan Kardec foi usado para tentar salvar Chico Xavier, desmasca

Porque só agora Chico Xavier foi desmascarado?

Diz o ditado que a mentira tem pernas curtas. Esta mentira teve pernas bem longas, durando quase 90 anos. Em 1932, deu-se o início da mentira mais bem sucedida já lançada no Brasil, capaz de enganar intelectuais, laicos, ateus e muita gente séria: o mito de Chico Xavier. De fato, Xavier nunca foi médium. Não que a mediunidade não existisse, mas que o beato de Pedro Leopoldo não estava preparado para isso. Aliás, ele dava sinais claros de esquizofrenia, algo que a esquipe deste blog já aceita como fato real. Muito do comportamento de Chico Xavier se encaixa nos sintomas desta famosa doença psiquiátrica. Xavier nunca passou de um mero beato que queria um lugar para rezar. Gostava praticamente de seguir rituais católicos (da linha medieval, praticada na Minas Gerais no início do século XX) e de ler livros. Escrevia muito bem, embora tivesse pouco conhecimento sobre os fatos cotidianos, demonstrando uma cega confiança na mídia corporativa. Falava com certa dificuldade e tinh