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Mostrando postagens de setembro, 2019

Como "espiritas" conseguem esconder seus escândalos?

Para a opinião púbica, o "Espiritismo" brasileiro é  religião mais moderna do mundo. Moderna, modesta e honesta. A seita consegue ter esta reputação não porque seja perfeita e correta, ms porque consegue ser discreta, sabendo muito bem controlar os seus erros e evitar que se transformem em escândalos. Uma religião cujos dogmas são contraditórios entre si e cujas lideranças ostentam um vida confortável demais para o padrão de vida alegado não pode ser considerada perfeita. Muita gente não sabe disso porque a discrição frequente na doutrina evita chamar a atenção para tais erros. Apesar de estar em franca decadência, o "Espiritismo" brasileiro tem um carta debaixo da manga para tentar se recuperar. Ela dá sinais claros de ser capaz disso. O respeito que ela tem perante toda a opinião pública, que desconhece quaisquer de seus erros será capaz de atrair mais gente para  doutrina, compensando os que saem. Não adianta os que saem tentarem convencer os outro

Pacto Áureo presente em evento pró-Lula Livre?

Recentemente, um evento multi-religioso, organizado pelo site Brasil 247 (sob o comando do simpatico e genial jornalista Mauro Lopes) teve a presença de membros de várias religiões. O Espiritismo e o "Espiritismo" mandaram seus representantes, apesar de nunca ter enviado um para visitar Lula na masmorra de Curitiba, onde está preso pelo "crime" de estragar os interesses dos mais ricos. Mas porque escrever Espiritismo duas vezes, com e sem aspas? Porque, do contrário que muitos pensam há na verdade, dois Espiritismos: o místico (conhecido popularmente e administrado pela FeB) e o científico (comprometido com a doutrina original de Allan Kardec). O místico, por divergir de Kardec em quase todos os pontos (só concorda com a ideia de reencarnação e da comunicação com os espíritos), deve ser escrito entre aspas por se tratar de uma deturpação. Voltando ao evento, duas personalidades estiveram presentes este evento: o espírita científico Sérgio Aleixo (de que

Segundo lei da atração, Chico Xavier só poderia atrair espíritos ignorantes e conservadores

Nós aqui não acreditamos na mediunidade de Chico Xavier. Vários fatos comprovados e comprováveis indicam que Xavier era uma farsante que fingiu falar com os mortos para dar dinheiro a federação que o tutelava. Mas como temos que analisar o ponto de vista alheio, vamos imaginar que Xavier seria médium. Mesmo assim, o beato mineiro não seria um médium como todos pensam. A lei da atração é um ponto do Espiritismo original que é frequentemente ignorado pelos "espíritas" brasileiros. Consiste em revelar que espíritos são atraídos pela afinidade de ideias, atitudes e circunstancias. por exemplo, um espírito progressista só entraria em contato com um meio que também fosse progressista, defendendo as mesmas ideias. É impossível haver uma "afinidade" entre seres e contextos muitos opostos. Mesmo assim, muita gente ainda acha possível diferentes se unirem, desde que haja afeto e bondade, o que é um absurdo, pois mesmo gostando um do outro e lutando em prol de outra

Esquerdistas que cultuam Chico Xavier não conhecem as ideias do "médium"

O verniz de modernidade que é colocado no "Espiritismo" brasileiro se deve a associação com Allan Kardec, embora os brasileiros nada aproveitem das conclusões das pesquisas feitas pelo pedagogo francês, reduzido a reles objeto de bajulação.  O conteúdo doutrinário daquilo que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" é similar a muitos pontos observados no catolicismo medieval. Era como se os bruxos da Idade Média, que supostamente conversavam com os mortos, entrassem em um acordo com o clero da época e juntos fundassem o "Espiritismo" brasileiro. Mas muita gente se atreve em separar aparência de essência e acha normal que um conteúdo retrógrado possa ser colocado em uma embalagem moderna, sendo esta o motivo de atração para seguidores que repara superficialmente o que está contido sem perceber a grave contradição entre o que está dentro e o que aparece no rótulo. Entre as pessoas que não percebem a contradição entre conteúdo conservador e

Como os "espíritas" definem a Paz?

Comum certas palavras não serem conhecidas pelo seu significado, mas pela sua carga semântica. Certas palavras estão relacionadas a valores positivos e outras negativos, sem que muitos saibam exatamente o que são. Palavras como "paz" pertencem a esta categoria. Mas o que é realmente a paz? Se perguntarmos para cada pessoa o significado da palavra, esta vai dar uma resposta subjetiva, com base na convicção pessoal que ela possui. Muitas nem responderão, se limitando a dizer que paz é uma coisa boa (carga semântica positiva). Mas nenhuma vai tentar dar algum significado objetivo a palavra. Diz o Wikipedia:  "A Paz (do latim Pax) é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações e agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra." Só que a paz referida por muitos não se encaixa nesta definição. "Espíritas" brasileiros, totalmente divorciados do mesmo

Do contrário do que parece, líderes religiosos existem para preservar as desigualdades sociais

Em um mundo injusto, em que os ricos se acham no direito de ter e ser mais do que os outros, é preciso legitimar a ganância para a opinião púbica, para que os ricos não sejam tratados como vilões. Além do mito da meritocracia (que alega que todos podem ser ricos, desde que trabalhem mais e guardem dinheiro), é preciso criar condições para que os pobres aceitem de forma tranquila sua condição indigna e problemática. E clássico o fato de que as religiões sempre foram parceiras do poder, embora muita gente, sobretudo nas esquerdas (forças políticas que costumam ser altruístas), insista em ignorar este fato. Não é coincidência ver poderosos e religiosos aliados defendendo os mesmos pontos de vista. Também é nítido o fato da caridade religiosa ser bastante cuidadosa em não ferir os interesses das classes dominantes. Apesar de serem consideradas reguladoras da moral e patenteadoras da bondade, as religiões contribuem pra que a sociedade se mantenha injusta, preservando os interess

Edir Macedo, Mensageiro da Paz

Você deve estar estranhando o título desta postagem. Não estamos defendendo Edir Macedo, condenado por muitos pela ostentação de sua estranha riqueza. Longe disso!  Na verdade, o objetivo desta postagem é comparar o tratamento que o bispo líder da Igreja Universal do Reino de Deus recebe de seus admiradores e o tratamento recebido por Divaldo Franco pelos que o admiram. Experimente perguntar a um admirador de Edir Macedo o que ele acha do líder. A resposta será mais ou menos esta: - Um benfeitor enviado de Deus e dos planos superiores, com a missão divina de educar e orientar a humanidade e fazer o bem o próximo, fazendo com que menos pessoas sofram este mudo injusto. E um mensageiro divino, ativista dedicado a movimentos pela paz entre os homes Não repararam a semelhança na descrição de Edir Macedo pelos que o seguem e o admiram? Não é exatamente a mesma coisa que falam sobre Divaldo Franco? Porque condenar um e exaltar o outro? Porque não exaltar ambos? Porque nã

Irmãos Marinho e Divaldo Franco fazem mesmo tipo de caridade. Então, porque condenar uns e exaltar o outro?

Uma verdadeira horda de fanáticos devotos de Divaldo Franco invadiu nesta semana o canal progressista TV 247 no YouTube, através do Superchat, para pedir que o canal divulgue o filme sobre o charlatão baiano, se esquecendo que o "médium" era de direita e apoiou Bolsonaro, o "bondoso presidente do Coração do Mundo, eleito por Jesus Cristo". Para os fanáticos, Divaldo era um ativista social e lendas o associavam a Teologia da Libertação - quando na verdade ele era entusiasta da Teologia do Sofrimento de Santa Teresa de Lisieux. A falta de leitura, a pouca informação sobre os "médiuns" e o fanatismo doentio de quem se apresenta como "caridoso incansável", tudo isso somado a ideia equivocada de que "não existe bondade sem religiosidade", acaba por favorecer atitudes lamentáveis como esta. Mesmo que tenha praticado de fato a caridade - embora não tenhamos comprovações disto, além da manutenção de uma instituição que mais se pare

O medo dos que devem

Qual o medo que os seguidores de Divaldo Franco tem em verificar tudo de bom que é falado sobre o "médium"? Se para os seguidores, ele nada fez de errado (até por ser supostamente "um espírito de alta evolução"), qual o medo em pesquisar sobre a vida e atuação do "médium? Se ele nada fez de errado, a pesquisa daria a oportunidade de mostrar como este blog e muitos que contestam a reputação de Divaldo - incluindo Jose Herculano Pires que o acusou de farsante - estão errados a respeito do homem bondoso que contribuiu para mudar o mundo. Porque o medo? Bom, se há o medo dos seguidores de "investigar" a vida do "medium", é porque no angú tem caroço. O medo de investigar sinaliza o medo de que revelações que vão contra a fé e as convicções pessoais dos seguidores de Divaldo possam vir a tona. O medo de mudar a sua perspectiva de vida construída com base nas orientações de um ídolo religioso. O medo de ver as convicções pessoais des

Quem é Divaldo Franco?

Só para refrescar a memória... - Segundo a opinião pública, Divaldo é um "médium" que praticou filantropia incansável através de uma instituição chamada "Mansão do Caminho", sob orientações de uma suposta mentora espiritual conhecida como "Joanna de Angelis". É considerado o maior orador "espírita" do Brasil e uma espécie de misto de intelectual, filósofo e profeta por seus admiradores, sempre ansiosos pelas suas falas cheias de pompa e verborragia. - É verdadeiro o fato de que existe muito fanatismo em torno de Divaldo, fazendo com que seus admiradores o defendam com fervor e se recusando a pesquisar quaisquer detalhes sobre sua vida e sua atuação, transformando tudo que é dito de positivo sobre o "médium" em um dogma intocável que deve ser aceito como verdade absoluta, sem qualquer tipo de verificação. - Apesar de festejada, a tal "Mansão do Caminho" ajudou muito pouca gente e o resultado de sua caridade f

A farsa do "Coração do Mundo"

Era uma vez um beato que sonhava em ver seu país governando o mundo, pelo menos no aspecto moral. Ele escreveu um livro com base em suas convicções pessoais e em sua fé religiosa que prometiam um futuro próspero para o país que acabaria se tornando uma potencia do amor e da caridade. Logo depois deste lindo sonho, seus admiradores caem de suas camas e percebem que a realidade é muito diferente. O ruim das religiões, que no fundo nunca passaram de meras mitologias feitas para distrair e divertir, é que são tratadas com extrema seriedade e consideradas capazes de melhorar o mundo e as condições da humanidade. Como esperar que seres imaginários, personagens de estorias surreais resolvam os problemas que recusamos a resolver? O Espiritismo" brasileiro, que é uma religião de fé cega, estipulou que o Brasil se tornaria uma potencia moral apenas pelo fato de ter a maior população cristã no mundo. Chico Xavier, como um fanático cristão, acreditava na hegemonia de sua crença a p

Nada a Perder ou como salvar um charlatão através de um filme

Está comprovado que o cinema não raramente influencia a realidade. A noção que temos de vilania x bom-mocismo foi nos trazida pelo cinema. Filmes de heróis deixam claro de que lado devemos estar, sempre criminalizando o outro lado, como se estimulasse, através de estereótipos, um apartheid que separasse bons" dos maus". Há também as biografias de pessoas reais, mas com estórias que beiram o surreal, mas encantam a todos que pensam ser possível a reconstituição fiel de fatos reais através de obras de ficção. E como não falar dos filmes bíblicos, cujas características mitológicas não impedem que multidões de ingênuos pensem se tratar de fatos históricos dignos de respeito. Por mais absurdos que pareçam ser. Nos últimos anos, o Brasil decidiu fazer seus filmes digamos, bíblicos. A religião responsável por dar o embasamento para tais filmes não é a Católica (embora se pareça muito com ela): foi o "Espiritismo" brasileiro. Porque não fazer filmes bíbli

O "Espiritismo" brasileiro é materialista

Dizem as religiões que Deus criou o homem à imagem e semelhança de Deus. A própria declaração sugere o oposto: sendo parecido com Deus, o homem imaginou o governante do imenso universo como um ser humano, possuidor inclusive dos defeitos humanos, sendo no imaginário religioso, uma espécie de tirano bonzinho que controla a vida de todos os seres humanos, que aceitam com alegria esta escravidão divina. O "Espiritismo" brasileiro compartilha deste ponto de vista equivocado que coloca um reles ser humano no comando de algo infinitamente imenso como o Universo. Mas não se limita a isso, como ocorre nas outras crenças.  O "Espiritismo" brasileiro (que sempre discordou de Kardec, embora viva bajulando-o) vai mais longe: o mundo espiritual é igual ao material, com dinheiro, comida, sexo e o escambau. Principalmente o escambau. Neste mês, o "Diário Oficial" da FeB, o Correio Espírita (sic), fala em "DNA do espírito", como se espírito tivess

O papel da Ciência no "Espiritismo" brasileiro

O Espiritismo original (sem aspas), fundado pelo pedagogo Allan Kardec, surgiu como uma ciência que estudaria o mundo não-material, estados da matéria desconhecidos e estados não-físicos, além de pesquisar o mundo espiritual e suas relações com o mundo material. As citações sobre religião serviriam penas para analisar a influencia da moralidade no comportamento dos espíritos, encarnados ou não. Ao chegar no Brasil, já devidamente deturpado por Jean Baptiste Roustaing (cuja identidade é desconhecida dos brasileiros, mas suas ideias bem conhecidas), o "Espiritismo" se converteu em uma seita religiosa de fé cega e dogmas contraditórios, rompendo totalmente com a proposta original. Mas a ciência ainda se mostrou útil mesma para aversão deturpada, pois ela seria uma espécie de diferencial apara atrair mais público, sobretudo de um perfil mais sofisticado, que pensa que sabe mais que os outros, embora corrobore dogmas sem pé nem cabeça e negados por Kardec como as coloni