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Como "espiritas" conseguem esconder seus escândalos?

Para a opinião púbica, o "Espiritismo" brasileiro é  religião mais moderna do mundo. Moderna, modesta e honesta. A seita consegue ter esta reputação não porque seja perfeita e correta, ms porque consegue ser discreta, sabendo muito bem controlar os seus erros e evitar que se transformem em escândalos.

Uma religião cujos dogmas são contraditórios entre si e cujas lideranças ostentam um vida confortável demais para o padrão de vida alegado não pode ser considerada perfeita. Muita gente não sabe disso porque a discrição frequente na doutrina evita chamar a atenção para tais erros.

Apesar de estar em franca decadência, o "Espiritismo" brasileiro tem um carta debaixo da manga para tentar se recuperar. Ela dá sinais claros de ser capaz disso. O respeito que ela tem perante toda a opinião pública, que desconhece quaisquer de seus erros será capaz de atrair mais gente para  doutrina, compensando os que saem.

Não adianta os que saem tentarem convencer os outros sobre os erros do "Espiritismo" brasileiro. Em um país que só considera verdade o que é veiculado nos meios tradicionais de comunicação, não dá para denunciar esses erros se ainda são desconhecidos da mídia corporativa. Longe dos meios de comunicação tradicionais, qualquer verdade é entendida como mentira e imediatamente recusada.

Ou seja, a reputação positiva mantida diante da opinião pública, que enxerga a doutrina como algo perfeito, moderno e impecável pode ser capaz de reciclar os seguidores fazendo que toda a farsa roustainguista inserida pela FeB e desenvolvida por Chico Xavier se mantenha viva e ativa, com um nova leva de seguidores.

CAPACIDADE DE ESCONDER ERROS É A SALVAÇÃO DO "ESPIRITISMO" BRASILEIRO

Um amigo nosso, ateu, observando os fatos, nos alertou que o "Espiritismo" brasileiro se recuperará como um neo-pentecostal, mas sob orientações neoliberais. Ainda vamos escrever sobre isso, que ainda está sendo analisado por nossa equipe. Mas prova a capacidade da religião que patenteou  reencarnação de se "reencarnar" após a sua morte ideológica.

Isso não seria possível se a opinião pública pudesse ter acesso s denuncias dos inúmeros erros cometidos por lideranças "espíritas", entre eles a gravíssima traição a Allan Kardec, já que o dogmatismo do "Espiritismo" brasileiro está contaminado de inúmeros pontos reprovados pelo professor francês. 

Só que a fé cega estimulada impede a percepção desse erros, facilitando ainda mais o respeito diante da opinião pública, que desconhece estar diante da religião que mais erra no país. Um fé cega estranhamente legitimada pela suposta racionalidade, já que "espíritas" adoram usar a ciência para "canonizar" vários dogmas e personalidades, tornando-os verdades absolutamente irrefutáveis.

Essa imensa capacidade de jogar a sujeira pra debaixo do tapete é a que vai salvar o "Espiritismo" brasileiro. Quando todos perceberem que foram solenemente enganados, vai ser tarde demais.

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