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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Caridade de Chico Xavier é o "Jesus na Goiabeira" dos "espíritas" brasileiros

O mito da caridade de Chico Xavier é o escudo usado pelos defensores na hora de combater as críticas, mesmo construtivas ao beato mineiro. Charlatão e deturpador da doutrina, responsável por inserir um monte de dogmas estranhos e contraditórios, o "médium" é admirado por todos pela suposta caridade que praticou.  Segundo seus defensores, a caridade praticada era imensa, intensa, constante e dedicada, com altíssimos resultados de transformação social que só não foram maiores porque os "detratores não deixaram". Mas isso é verdade? Como podemos verificar isso na prática? Acontece que a caridade de Chico Xavier é na verdade um dogma religioso, tão real quando o conto de Adão e Eva como o do "Jesus na Goiabeira" citado pela beata evangélica Damares, que se tornou ministra dos Direitos Humanos (?!). É algo não comprovável, mas conveniente para a fé de quem acredita.  Chico Xavier é uma zona de conforto em forma humana. Seu mito conseguiu atrair u

A tentação de reabilitar Nosso Lar

Os fiéis apaixonados por Chico Xavier continuam inventando teses e mais teses sem pé nem cabeça para os livros "psicografados" pelo "médium". São livros puramente religiosos que confrontados com a mais competente ciência (não os pseudo-cientistas iludidos pelo "médium") são facilmente derrubados pelo nítido e incontestável conteúdo nonsense. O livro Nosso Lar, a obra mais popular do "Espiritismo" brasileiro, considerado pelos seguidores a "Bíblia" de sua religião, é um livro controverso que confronta violentamente a doutrina original, por mostrar um mundo espiritual cheio de características materiais. O citado livro, que virou filme, radionovela e o escambau, ainda é objeto de adoração e de muita perda de tempo em pesquisas e discussões. Desesperados em transformar Chico Xavier em um intelectual influente, teses são lançadas para tentar transformar o livro em algo que seja cientificamente importante. Interessante que alé

Progressistas apelam para defender o conservador neo-medieval Chico Xavier

O fanatismo religioso é algo doentio. Pessoas elegem seus ídolos na esperança que estes façam por elas ou no mínimo sirvam de amuleto a atrair energias favoráveis ou satisfazer delírios religiosos. religiosos não conseguem aceitar que a natureza funciona sem a intervenção humana e por isso elegem cada santo para cada fenômeno natural.  Quem pensa assim exige a preservação de lideranças religiosas no imaginário humano e também o respeito cego a elas. Por isso o apego doentio à ídolos religiosos. Por ser uma questão de fé e não de lógica, não importam os fatos. Importa é a adoração ao tal ídolo. Isso explica a insistência de muitas personalidades de mentalidade progressista em cultuar e adorar o charlatão Chico Xavier, um direitista convicto e religioso de mentalidade neo-medieval. Nem mesmo os preconceitos e os delírios do "médium" conseguem afastar pessoas normalmente lúcidas do campo progressista da influência do beato conservador. Para que os progressistas pu

O fanatismo doentio por Chico Xavier

Nossa sociedade é marcada pelo culto à personalidade. Sempre temos pessoas que admiramos e pessoas que odiamos. Até na crença religiosa exigimos a existência de um homem para governar o universo (que damos o nome de "Deus"), pela incapacidade de dissociarmos atitudes de pessoas.  Quando lemos uma opinião, só damos valor após sabermos os créditos de quem é dito, o autor de uma declaração. Sempre gostamos de associar uma atitude a uma pessoa e isso nos obriga a elegermos nossos ídolos e nossos desafetos. Chico Xavier sempre foi um dos maiores ídolos no Brasil. Como um velocino de ouro moderno, o suposto "médium" conseguiu atrair a admiração não apenas dos seguidores de sua fé, como também a de representantes de outras religiões e até de ateus. Mas porque Chico Xavier é tão admirado, de forma bastante doentia e fanática? Acontece que Francisco Cândido Xavier foi construído para ser uma liderança religiosa estereotipada, quase uma divindade viva. Para a F

Falsa profecia coloca em xeque credibilidade de Chico Xavier e poderá fechar centros "espíritas"

Tudo começou quando um beato mineiro, expulso de sua igreja por acusações de paranormalidade, procurava outra religião para poder rezar. Tudo poderia ter acabado por aí. Mas infelizmente, decidiram levar isso adiante e um gigantesco estrago foi feito não somente em toda uma doutrina, mas na evolução da humanidade, colocando doces mentiras como sabedoria incontestável a ser seguida e aceita cegamente, sem análise e verificação. E aí este beato, conhecido como Chico Xavier, foi transformado em tudo: professor, filantropo, psicólogo, astrônomo, jornalista e até profeta. Tudo falsamente colocado no desespero de transformá-lo em um semi-deus, um colecionador das mais nobres qualidades humanas. Sem ter nenhuma delas. Eis que o fatídico ano de 2019 chaga para desmascarar de vez o beato canonizado em vida. Um reles sonho que foi transformado em "profecia" graças ao fanatismo doentio de um jovem seminarista que desejava ver seu ídolo transformado em "Nostradamus br

Os bem guardados escândalos financeiros do "Espiritismo" brasileiro

Para o senso comum, o "Espiritismo" brasileiro é a religião mais honesta do país. Para muitos, ela é honesta, humilde e caridosa e para quem não a conhece a fundo - inclusive muitos seguidores - além de parecer totalmente fiel ao que Allan Kardec fazia, o que não é verdade. Mas vamos nos ater a um aspecto pouco falado sobre a versão brasileira - e deturpada - da doutrina. Falamos muito da deturpação, de dogmas confusos e de outros aspectos criados pela versão brasileira. Nesta postagem, vamos falar dos possíveis e muito bem guardados escândalos financeiros. Sim, porque os dirigentes da FeB não são santos. E se houve a necessidade de deturpar os conceitos, apesar de fingir segui-los com rigor, é porque havia interesses - bem materiais, vale destacar - entre lideranças e personalidades ligadas à versão deturpada da doutrina. Membros da equipe deste blog sempre questionaram porque donos de centros "espíritas" possuem um considerável nível de qualidade

A queda moral dos bolsonaristas

(Por Aldo Fornazieri, professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP) - Publicado no GGN) O escândalo que envolve Flávio Bolsonaro e a própria família do presidente da República vem se revelando bem mais grave do que parecia no início: suspeita de lavagem de dinheiro, de corrupção e até de envolvimento com as milícias. Este escândalo tem um grande alcance na disputa política em geral e na disputa pelo poder. Ele representa a queda moral dos bolsonaristas, pois eles eram os detentores quase exclusivos do discurso moral, condição que lhes dava grande vantagem estratégica já que os mantinha na ofensiva retórica e embretava seus adversários, principalmente o PT, numa já prolongada defensiva. Se a queda moral dos bolsonaristas ainda não representa uma reversão das posições ofensiva/defensiva na relação com o PT e o campo progressista, ao menos, no momento, equilibra um pouco mais o jogo nas escaramuças e do fogo cruzado da política entre governistas e oposicionistas. O desf

O silêncio da prece é medo

Marcelo Yuka, grande compositor, músico e grande ser humano, foi para a pátria espiritual na noite de sexta-feira, dia 18/01. Fará grande falta, pois era um humanista convicto - não aos moldes das lideranças religiosas - e um ativista social incansável. Ele era o principal compositor da banda carioca O Rappa e foi o responsável pela melhor fase da banda. O disco Lado B Lado A , o melhor da banda e onde estão as músicas mais conhecidas, era praticamente de músicas de sua autoria. Dentre elas, Minha Alma , cujo verso "paz sem voz, não é paz, é medo" chama bastante atenção. A letra, que é forte e carrega uma séria de críticas a passividade, a alienação e a coisas que o egocêntrico e ganancioso sistema capitalista nos fez tratar como corriqueiras, fala de uma paz que deve ser atuante, reivindicatória. Uma paz que seja resultante da luta por direitos, coisa que em tempos de fascista neo-conservadorismo se tornou criminalizada. A paz proposta por Yuka, resultante da

Porque Allan Kardec incomoda tanto os "espíritas" brasileiros?

Muita gente deve ter estranhado o título desta postagem. Para o senso comum, o "Espiritismo" brasileiro é considerado "kardecista", como se o professor lionês concordasse com os delírios igrejistas que foram inseridos com irresponsabilidade na suposta filial brasileira da doutrina. Mas para quem conhece os bastidores do chamado "Espiritismo" brasileiro, sabe muito bem que Allan Kardec é muito admirado e nada seguido. Quase nada se aproveitou da obra kardeciana no "Espiritismo" brasileiro que secretamente preferiu seguir o Catolicismo híbrido de Jean Baptiste Roustaing, muito seguido e pouco admirado. O que poderia explicar o desprezo pelos ideais kardecianos, apesar de tanta bajulação? Para entender porque há tão pouco de Allan Kardec no que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" é preciso lembrar que a FeB foi fundada por dissidentes católicos que no fundo nunca largaram a sua fé particular.  As perseguições que os &

Fanáticos por Chico Xavier abandonam este blog, que reduz visualizações

Queiramos ou não, Chico Xavier é o símbolo máximo do que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" brasileiro. Um bem sucedido trabalho publicitário conseguiu transformar um reles beato católico em semi-deus e dono absoluto da humanidade.  Isso serviu para atrair uma legião de fanáticos que não conseguem enxergá-lo como o intruso que deturpou toda uma doutrina. E este fanatismo só piorou ainda mais o estrago cometido pelo beato que fingia conversar com os mortos. Graças ao fanatismo doentio que coloca Chico Xavier acima dos interesses particulares de seus seguidores (que deveriam lutar pelos direitos a serem encerrados no novo governo, ao invés de cultuar com devoção um charlatão), o que deveria ser uma doutrina, se transformou numa seita de fé cega e dogmas absurdos e contraditórios. Mas não adianta alertar os fanáticos sobre a vigarice de Chico Xavier. Fanáticos são teimosos e não toleram pontos de vista diferentes dos seus, mesmo que tais pontos de vistas e

As 10 evidências da perseguição de Moro a Lula

(Por Gustavo Conde - Brasil 247) Em 4 de dezembro de 2018, a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia negou habeas corpus ao ex-Presidente Lula. Tratava-se do julgamento de ação em que a defesa do ex-Presidente demonstrara a parcialidade de Sérgio Moro nas decisões até então proferidas pelo hoje ex-juiz. Lúcia considerou a tese de perseguição política e de comprometimento subjetivo de Moro “extremamente frágil”.  Mesmo que já se tenha passado um mês desde aquela declaração infeliz e descolada da realidade, ainda é tempo de mostrar ao público o que a ministra Cármen Lúcia não enxergou ou não quis enxergar nos autos do processo.  São, afinal, evidências adicionais de que o Judiciário brasileiro vem modulando a velocidade de suas decisões ao calendário político.   E para não sermos injustos com a ministra – vale dizer – é importante registrar que, antes dela, o relator Edson Fachin votou de modo semelhante, mas deste não se esperava outra coisa – uma vez que su

Padre Quevedo heroicamente desmascarou Chico Xavier

Faleceu ontem, aos 89 anos, o religioso e estudioso da paranormalidade Oscar Quevedo, que era conhecido como Padre Quevedo. Quevedo gerou muita polêmica por denunciar as fraudes praticadas pelo "Espiritismo" brasileiro e desmascarou a farsa de Chico Xavier.  Como Quevedo atrapalhou os interesses de quem queria lucrar com a figura do "bondoso" Chico Xavier, foi ridicularizado, principalmente por causa do estranho sotaque que utilizava (Quevedo era espanhol e seu sotaque parecia estranhamente imitado pelo baiano Divaldo Franco, este nunca criticado por isso), como se o padre fosse o "maluco" e não o "médium" criticado. Mas as críticas a Chico Xavier eram coerentes e lógicas, apesar do padre cometer o erro de criticar a doutrina como um todo (a versão francesa nada tem a ver com os erros praticados no Brasil, resultantes da fé dos fundadores da FEB e do medievalismo de Chico Xavier). Li um texto de Quevedo falando sobre a farsa de Chico X

O Filho do milionário e o Comunismo

(Escrito por Guilherme Coutinho - publicado no Brasil 247) O filho do milionário, mesmo estudando nas melhores escolas, tem um professor particular poliglota a seu dispor. O filho do milionários estuda música em Fenders e Estradivários, mesmo que a atividade seja só um hobby. O filho do milionário,com 4 anos, já conhece 20 países e vai ser fluente em 3 idiomas antes dos 18 anos. Ele nunca vai fazer vestibular, porque vai fazer Business Administration na Califórnia ou Belas Artes em Paris. O filho do milionário só viaja em avião particular ou helicóptero fretado.Carro, só blindado. Segurança, só armado. O filho do milionário nunca vai precisar ganhar a vida ou pensar em conta. O filho do milionário gosta do capitalismo e aprende, desde a mais tenra ideia, a adorar os sistemas que permitem seu estilo de vida. O filho do milionário não se sente culpado pelos problemas do mundo e acha completamente normal que seus pais banquem seu estilo de vida, com a fortuna que adquiriram

O "Espiritismo" brasileiro é uma religião fascista?

Quem muito diz que é é porque não é, segundo a sabedoria popular. Uma seita que falava o tempo todo em caridade sem oferecer algum resultado prático que seja satisfatório, ao mesmo tempo que defendia um igrejismo conservador que incluía a medonha Teologia do Sofrimento, deveria ser motivo de preocupação. O silêncio estridente e ensurdecedor dos "espíritas" (da linha de Chico Xavier; por outro lado, os anti-chiquistas já se manifestaram contra) diante de Bolsonaro nos faz pensar bastante sobre a "doutrina do amor": seria o "Espiritismo" brasileiro, chiquista, roustanguista e nada kardeciano, uma seita fascista? Fatos infelizes envolvendo a doutrina sugerem que o "Espiritismo" brasileiro apoia tendências fascistas. Entusiasta da Teologia do Sofrimento, tese medieval descartada pelo Catolicismo moderno, aquela que diz que "sofrimento adianta a evolução espiritual", o "Espiritismo" brasileiro só acende a fogueira de sua