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Falsa profecia coloca em xeque credibilidade de Chico Xavier e poderá fechar centros "espíritas"

Tudo começou quando um beato mineiro, expulso de sua igreja por acusações de paranormalidade, procurava outra religião para poder rezar. Tudo poderia ter acabado por aí.

Mas infelizmente, decidiram levar isso adiante e um gigantesco estrago foi feito não somente em toda uma doutrina, mas na evolução da humanidade, colocando doces mentiras como sabedoria incontestável a ser seguida e aceita cegamente, sem análise e verificação.

E aí este beato, conhecido como Chico Xavier, foi transformado em tudo: professor, filantropo, psicólogo, astrônomo, jornalista e até profeta. Tudo falsamente colocado no desespero de transformá-lo em um semi-deus, um colecionador das mais nobres qualidades humanas. Sem ter nenhuma delas.

Eis que o fatídico ano de 2019 chaga para desmascarar de vez o beato canonizado em vida. Um reles sonho que foi transformado em "profecia" graças ao fanatismo doentio de um jovem seminarista que desejava ver seu ídolo transformado em "Nostradamus brasileiro", alcança a sua data de "confirmação".

A profecia que insistia em colocar o Brasil como potência autônoma, paraíso do amor e da fraternidade, líder mundial em humanismo, cai por terra após vermos confirmadas n mundo real exatamente o oposto do que a "profecia" - de traços tipicamente igrejeiros - dizia.

"Data Limite", o nome da "profecia", que tinha por objetivo confirmar o que estava escrito no risível livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, uma coletânea de asneiras colocada na conta do coitado do Humberto de Campos, que não viveu para contestar a autoria, finalmente será desmentida.

Um país mergulhado no ódio, na miséria absoluta, na falta de soberania, governado por um fascista ligado a milicianos (bandidos que eram militares ou policiais, ambos punidos por delinquência) e cheio de fanáticos religiosos, capitalistas gananciosos e militares de pijama, certamente vai contra as "profecias" ditadas pelo "bondoso" "médium" de Pedro Leopoldo.

"DATA LIMITE" ACABA COM A CREDIBILIDADE DE CHICO XAVIER

Como exaltar como "médium" superpoderoso e "profeta" certeiro alguém que sempre errou no diagnóstico do mundo real (seus livros são cheios de graves erros, inclusive históricos), só porque era "bondoso", embora a sua caridade nunca tenha dado resultados minimamente satisfatórios.

Cultuar Chico Xavier é uma demonstração de fanatismo doentio e apego a uma personalidade que só tem valor nas imaginações férteis de religiosos mais aloprados. Chegou a hora de colocarmos esse charlatão farsante e todos os seus assemelhados e discípulos na parede e tirar a máscara.

Graças a incompatibilidade da "profecia" com os fatos reais, centros "espíritas" poderão ir a falência por falta de público, já que representam uma religião que - em tese - é comprometida com a racionalidade e com a realidade. Como acreditar no "Espiritismo" brasileiro se ele não consegue se sintonizar com a realdade cotidiana?

É duro ver lideranças de uma religião caírem um por um. Mas como Kardec avisou, é melhor que caiam uns poucos homens do que a humanidade inteira. Chico Xavier fez gigantescos estragos, suficientes para travar a evolução espiritual e todo um povo.

Portanto, 2019 não será o ano da transformação do Brasil. Vai ser o ano da queda do "Espiritismo" brasileiro, que chegou ao Brasil já deturpado e que teve a infelicidade de adotar como liderança um tolo beato que só queria rezar, mas que por interesses de uma federação, foi transformado em semi-deus para que tudo acabasse como está: um país falido, governado por fascistas e sem perspectivas de se recuperar rapidamente.

Pode ser que o Brasil não se recupere. Mas temos uma boa notícia: o inevitável fim do "Espiritismo" brasileiro, seita que nos enganou há mais de 130 anos. Torcendo para que o verdadeiro Espiritismo, ainda inédito no Brasil, chegue para corrigir as toneladas de erros que foram inseridos por aqui.

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