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Mostrando postagens de abril, 2021

Nosso Lar: a perversa crueldade enrustida do "bondoso" Chico Xavier

Muitas as religiões costumam ter seus livros sagrados, espécies de manuais de moralidade que devem ser seguidos pelos fiéis sob o pretexto de se tornarem pessoas mais bondosas e supostamente responsáveis. O caráter de sagrado dado a essas obras transforma-as em verdades absolutas e inquestionáveis. Contestar estas obras é considerado pecado digno de punição. No caso do "Espiritismo" brasileiro, quem faz o papel de "livro sagrado" é a obra Nosso Lar , de autoria supostamente atribuída a um espírito-personagem André Luiz e "psicografado" pelo suposto médium mineiro Chico Xavier, considerado sacerdote máximo da doutrina brasileira. A opinião pública pensa que o "Espiritismo" praticado no Brasil é o mesmo da França e que Allan Kardec seria o seu "Papa" e que a "obra sagrada" seria o Evangelho Segundo o Espiritismo, uma obra de contestação crítica entendida como uma pelos brasileiros como uma reinterpretação.  Os mais afoitos trata

Do contrário do esperado, religiosidade tem aumentado no Brasil do século XXI. Distopia tem grande responsabilidade nisso

Seja bem vindo de volta à Idade Média. Uma era onde a religiosidade era quase unânime e sua negação extirpada do convívio social, está de volta no Brasil. Cada vez mais, de acordo com que se observa nas redes sociais, os brasileiros estão ainda mais apegados à religiosidade, a crença em seres superpoderosos que nunca aparecem e em estórias surreais que provocam lágrimas. Mas porque em pleno século XXI resolvemos fortalecer a religiosidade quando deveria ser o oposto? Porque insistimos em achar que nosso apego a Deus e divindades afins seria um avanço se em sociedades mais evoluídas, a religiosidade começa a desaparecer para dar lugar a racionalidade e ao compromisso com o mundo real? É lamentável ver que brasileiros insistam em abrir mão da lógica em muitos momentos para louvar quem nunca teve a existência comprovada e defender teses sem pé nem cabeça. Não percebem o ridículo de conversar com seres imaginários, justificando a sua suposta existência só pelo fato de que 90% dos seres hum