Faleceu ontem, aos 89 anos, o religioso e estudioso da paranormalidade Oscar Quevedo, que era conhecido como Padre Quevedo. Quevedo gerou muita polêmica por denunciar as fraudes praticadas pelo "Espiritismo" brasileiro e desmascarou a farsa de Chico Xavier.
Como Quevedo atrapalhou os interesses de quem queria lucrar com a figura do "bondoso" Chico Xavier, foi ridicularizado, principalmente por causa do estranho sotaque que utilizava (Quevedo era espanhol e seu sotaque parecia estranhamente imitado pelo baiano Divaldo Franco, este nunca criticado por isso), como se o padre fosse o "maluco" e não o "médium" criticado.
Mas as críticas a Chico Xavier eram coerentes e lógicas, apesar do padre cometer o erro de criticar a doutrina como um todo (a versão francesa nada tem a ver com os erros praticados no Brasil, resultantes da fé dos fundadores da FEB e do medievalismo de Chico Xavier). Li um texto de Quevedo falando sobre a farsa de Chico Xavier, que até hoje engana a muitos.
Xavier sempre deu fortes indícios de que era um farsante. Provavelmente esquizofrênico, sua doença foi confundida com paranormalidade e como era muito carismático, foi transformado em semi-deus pela FEB, sem mover um único dedo em prol da evolução da humanidade.
Apesar de esquizofrênico, era inteligente. Gostava de ler e escrevia bem. Falava um português correto de acordo com a gramática normativa. Quando dava palestras ou era convidado para fazer sessões de "mediunidade", exigia que em seus aposentos houvesse uma pequena estante para colocar os livros que lia.
Os livros que supostamente "recebia do além" tinham sempre o mesmo estilo de escrita e seu conteúdo era coerente com o ponto de vista individual do "médium", seja quaisquer que fossem os "autores espirituais".
As sessões de "mediunidade" também mostravam características relacionadas com a personalidade do "médium" que praticava leitura fria antes das supostas comunicações, já prevendo com antecedência as características - superficialmente - dos supostos comunicantes. Uma fraude bem descarada, afinal.
Quevedo foi um dos corajosos que mostrou a farsa que sempre foi o "Espiritismo" brasileiro, uma doutrina que nunca quis seguir Allan Kardec, apesar de viver bajulando-o. Chico Xavier transformou a doutrina em uma verdadeira ilusão. Quevedo tinha provas disso, mas foi ridicularizado por aqueles que enxergavam em Chico Xavier o "braço direito do dono do universo": o jagunço de Deus.
Oscar Quevedo faleceu de ataque cardíaco. Estava doente há um bom tempo. Era um pesquisador da paranormalidade e desmascarou muitos mitos. Chico Xavier, o maior deles, foi um dos mais analisados.
Fica aqui o nosso respeito e admiração a Quevedo, um herói que não teve medo de desmascarar a maior farsa religiosa do Brasil, um mero beato que queria apenas rezar e que até hoje é tratado como se fosse o "dono da humanidade", com uma verdadeira multidão de ingênuos a obedecer as frases tolas escritas em seus livros e publicadas em portais de "Espiritismo" nas redes sociais.
Chega de sermos enganados por este verdadeiro farsante conhecido como Chico Xavier. Está mais do que na hora de descartarmos definitivamente o beato mineiro da historiografia espírita nacional e mundial. Que venham novos Quevedos a desmascarar os farsantes do "Espiritismo" brasileiro!
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