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Amigo de Divaldo Franco diz que pessoas carentes que ocupavam prédio incendiado eram "criminosos"

A direita metida a caridosa, mas que claramente odeia pobres, se envolvendo com filantropia apenas para se promover, nunca para de cometer das suas. O incêndio ocorrido em São Paulo e que ajudou - não se sabe se propositadamente - a ofuscar os protestos do dia Primeiro de Maio em prol da liberdade de Lula, envolveu moradores sem teto que possivelmente tenham sido expulsos desta forma, já que o prédio abandonado pertencia à União, sob responsabilidade de Michel Temer, o abominável Vampiro do Tuiuti, corretamente vaiado quando esteve no local.

O prefeito que nunca governos São Paulo, João Dória, e amigo do suposto medium Divaldo Franco, que finge filantropia para depois defender a Teologia do Sofrimento, declarou que “prédio foi invadido e parte desta invasão financiada e ocupada por uma facção criminosa”. Uma declaração infeliz, corroborada por um dos filhos do candidato neonazista Jair Bolsonaro, que tentou forjar uma prova da mentirosa acusação.

Como pode um cara dar uma declaração desumana como esta a respeito de pessoas sem condições a uma moradia digna e que recorrem a prédios abandonados contra a própria vontade pela necessidade de ter um abrigo? É uma declaração forte que deveria ter sido analisada antes de ter sido dita. Ainda mais por uma suposta autoridade que se aliou a um suposto filantropo, ambos "homens de bem" diante dos olhos da mal-informada opinião pública.

Dória, Bolsonaro, Temer e a trupe de golpistas, todos inimigos da população brasileira. São estes infelizes, destruidores do país e que com seu sádico elitismo deseja eliminar os pobres e necessitados, que integram a turma de Divaldo Franco, um picareta que finge ser médium e que foi sabiamente denunciado por ninguém menos que o verdadeiramente sábio Herculano Pires. Pena que ninguém ouviu Herculano, seduzido pela fala mansa de padre do pseudo-sábio Divaldo Franco, cuja influência cresceu de forma assustadora, arruinando a doutrina como um todo.


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