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Em apenas 14 anos, governos petistas ajudaram muito mais os pobres que o "Espiritismo" em 130 anos

O respeito não-merecido que o "Espiritismo" brasileiro tem da opinião pública se dá graças a fama de "doutrina da caridade" como é conhecida pelo senso comum. Para muitos, as lideranças do "Espiritismo" vivem apenas fazendo caridade, sendo esta a razão de ser da seita. 

Mas é uma fama equivocada, pois não se observa nenhum resultado relevante da caridade praticada pelos "espíritas". Objetivamente falando, "espíritas" fazem tanta caridade quanto os neo-pentecostais. Ambos com resultados bem pífios, tanto na quantidade de pessoas ajudadas como na qualidade da caridade feita.

Este tipo de caridade se mostrou incapaz de eliminar os danos de um sistema capitalista ganancioso, estranhamente apoiado por "espíritas" (admirados pela opinião pública) e neo-pentecostais (criticados pela opinião pública). Mesmo assim, no caso dos "espíritas", a admiração continua, pois os admiradores do "Espiritismo" não fazem questão de resultados.

PETISTAS FAZEM MAIS CARIDADE QUE "ESPÍRITAS"

Os "espíritas" que de forma contraditória (coerente para uma seita cheia de dogmas contraditórios) condenam as políticas progressistas praticadas pelos partidos e políticos de esquerda, deveriam aprender com as gestões do PT, que na prática fizeram a caridade recomendada por Allan Kardec, ele mesmo um esquerdista assumido, admirador do socialismo francês da época.

As gestões de Lula e de Dilma tiraram muitos pobres da miséria, levaram dignidade ao povo carente e ajudaram a desenvolver o Brasil, que na época chegou a ser a quinta economia do mundo. Se no segundo governo de Dilma algo deu errado foi por sabotagem da direita, sobretudo na figura nefasta de Eduardo Cunha, um neo-pentecostal. Dilma foi expulsa e o fato foi comemorado pelos "espíritas". 

Esquisito ver os "espíritas", que se auto-rotulam de caridosos preferir um sistema político ganancioso do que um sistema político que se preocupa com o bem estar dos mais necessitados. Chico Xavier e Divaldo Franco, quando tiveram oportunidade, criticaram os progressistas de forma agressiva, abrindo mão da "doçura" pela qual eles eram conhecidos. Preferiram estar do lado dos gananciosos.

É bom lembrar que Lula, que recebeu visita de lideranças religiosas de todos os tipos, ainda não recebeu a visita de nenhum "espírita". Este fato e bom para desiludir os esquerdistas que ainda acredita no "espiritismo" brasileiro e no direitista Chico Xavier. O amor que os esquerdistas têm pelo "médium" mineiro não é recíproco, pois Xavier detestava a esquerda.

"ESPÍRITAS" TEMEM A CONCORRÊNCIA NO RAMO DA CARIDADE?

Estranho ver "espíritas" tão avessos às forças progressistas. Fica a impressão que eles não querem políticos progressistas com medo destes  fazerem uma caridade mais eficiente que dispensassem os "espíritas" na tarefa de ajudar os mais carentes. 

Como a caridade é a razão de ser dos "espíritas", que usam isso para obter prestígio, prêmios e favorecimentos, lideranças do "Espiritismo" brasileiro lucram com a manutenção das desigualdades, se limitando a uma caridade que nunca acabe com os problemas. 

Afinal a existência de sofredores mantém o "Espiritismo" brasileiro. Se acabarem com as injustiças, acabam os "espíritas", que nada terão a fazer para obter prestígio, favores e prêmios. Esta deve ser a justificativa da aversão de "espíritas" aos esquerdistas e progressistas em geral.

Provavelmente a oposição "espíritas" versus progressistas se dá com o medo das lideranças da religião dos "médiuns" pela concorrência. Afinal, o que atrai muitos seguidores e admiradores ao "Espiritismo" brasileiro se deu graças a fama de caridosos máximos que o consagrou.

Agora entendemos a aversão de "espíritas" a esquerda brasileira. Lula e Dilma fizeram muito mais pelos necessitados em apenas 14 anos do que "espíritas" em mais de 130 anos. Isso é fato comprovado por resultados práticos.

Certamente ser contra a esquerda é ser contra uma caridade muito mais eficiente. Para "espíritas" basta umas sopinhas e agasalhos, pois manter a pobreza é manter a dependência dos pobres, numa oportunidade de "aumento do rebanho 'espírita' ". Sabe-se que a busca por ajuda atrai muita gente aos "centros" e instituições "espíritas".

Este plano que garante seguidores e prestígio a "espíritas" brasileiros pode ser arruinado com a melhoria na qualidade de vida de todos os brasileiros. Afinal o que teriam os "espíritas" a fazer se não houvesse necessitados, se todos os brasileiros tivessem a dignidade plenamente atendida?

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