Pular para o conteúdo principal

Aceita que dói menos

Cerca de 55% dos eleitores agora tem a responsabilidade de arruinar de vez com o Brasil e com os brasileiros, ao garantir a vitória de um verdadeiro fascista no poder. Houve quem dissesse que Bolsonaro, o tal fascista, estava brincando quando fez aquelas promessas grotescas e nocivas. Não estava não. 

Nos bastidores, Bolsonaro age rapidamente para colocar em prática suas maldades e os seus eleitores acabaram carimbados com a estampa de "cúmplices", inaugurando uma fase de desgraças e trevas que pode durar não apenas os longuíssimos 4 anos que estão por vir.

Os bolsonaritas quiseram exalar seu ódio apertando as teclas 1+7+Confirma quando deveriam na verdade era marcar consulta com um psicanalista e descer o cacete no PT dentro do consultório. Preferiram transformar a urna em terapia contra o ódio e acabaram causando um enorme estrago que prejudicará não somente cerca de 90% dos habitantes do Brasil, mas estrangeiros que entrarem em contato com o (des)governo de Bolsonaro.

Não foi por falta de aviso. Mesmo direitistas anti-PT aviaram dos perigos de colocar no poder uma pessoa ignorante e claramente despreparada como Bolsonaro. O próprio Bolsonaro não só deixou clara a sua ignorância como assumiu que não é capacitado e que será um ditador. O aviso foi dado de forma insistente, inclusive por celebridades estrangeiras muito conhecidas e bastante influentes.

Seus eleitores, que preferiram ignorar o programa de governo de seu candidato, (pre)ocupadas com subjetivas pautas moralistas, preferiram escolher um boçal pensando que para ser presidente, basta agir como um jagunço indignado para resolver os problemas do país. Nada disso.

A maioria dos problemas do país (incluindo os de segurança, por incrível que possa parecer) tem origem econômica. E economia se resolve no diálogo e na racionalidade. Quiseram resolver problemas econômicos na porrada e no punitivismo. 

Tanto é assim que o ministro da Economia (e responsável pelo programa ignorado pelos fãs de Bolsonaro), Paulo Guedes, é um liberal-troglodita na linha de Mises que ajudou a afundar o Chile na gestão Pinochet, que infelizmente servirá de modelo para o ex-capitão.

Moralismo é algo bastante subjetivo e tem a ver com convicções pessoais de cada um. E convicções variam de pessoa para pessoa. Até mesmo siameses pensam diferentemente entre si. Impor uma visão que só existe na cabeça de cada pessoa é perigoso e pode arruinar com as vidas de multidões.

A gestão de Haddad, muitíssimo mais preparado para ser presidente que Bolsonaro, iria agir com muita objetividade. Haddad, como professor e premiado como prefeito na excelente gestão (infelizmente sabotada pelos direitistas no final) saberia muito bem resolver os problemas com base em fatos não em base de conceitos duvidosos impostos pelo moralismo dito cristão, derivados de dogmas absurdos, sem pé nem cabeça. 

Mas agora o estrago foi feito. Preferiram descartar o sensato Haddad pelo irresponsável Bolsonaro. O estrago já começa a aparecer com a escolha de outro bando de irresponsáveis para as pastas ministeriais. Medidas sádicas serão votadas por um congresso majoritariamente fascista, cheio de incapazes nos cargos de deputado e senador.

Serão 4 anos de muito retrocesso. O Brasil retoma a sua condição de país subdesenvolvido, exportador de comoddities (matéria-prima e produtos básicos) e colônia ideológica dos Estados Unidos. Bolsonaro, que teve como lema "Brasil acima de tudo" prova que não é patriota coisa nenhuma e que o país vai perder imensamente com a sua gestão. 

Agora é assumir o dano e aceitar e tentar compensar ou suportar as desgraças. Resta saber se voltaremos a respirar após 2022, quando teremos uma oportunidade de corrigir este imenso estrago cometido por gente mal informada, facilmente enganada por um aventureiro fascista.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O plano secreto de dominação "espírita" no Brasil

Brasileiros não costumam se interessar por bastidores. O que acontece dentro do cotidiano de instituições, empresas e até mesmo na vida profissional de líderes e celebridades, não desperta nenhuma curiosidade das pessoas, que acham mais bonito imaginar que as coisas acontecem como em lendas e contos de fada, com um pouco de pieguice e muita pompa. O desinteresse pelos bastidores elegeu Bolsonaro, já que muita gente nem sabia que ele já estava na política por mais de 30 anos, invisibilizado por não ter feito nada de marcante durante sua carreira de deputado federal.  O desinteresse pelos bastidores faz acreditar que todo aquele que se assume como "artista" é poeta e cria as canções sem interferência alheia (principalmente de empresários, investidores, produtores e todo tipo de liderança por trás do show business) e sem interesses mercantis. E esse mesmo desinteresse pelos bastidores transformou o "Espiritismo" brasileiro na religião mais honesta, moderna e altruísta,

Apoio a Bolsonaro desmascara o farsante Divaldo Franco

O sábio Herculano Pires havia avisado. Mas ninguém quis ouvir. Desprovidos da capacidade de raciocinar de forma adequada, muitos fiéis do "Espiritismo", confundindo fé cega com aprendizado , elegeram o picareta Divaldo Franco como guru, fizeram crescer o mito e quando é tarde demais resolvem abandonar o barco quando ele já está fundando. Divaldo cresceu enganando a todos com pose de sábio estereotipado, utilizando uma linguagem prolixa que aos ouvidos dos menos racionais passa tranquilo por sabedoria científica. Mas quem é mais atento aos detalhes, sobretudo quem entende de semiologia, percebe logo de que se trata de um farsante a se aproveitar da ignorância alheia para se tornar influente. A carência humana por uma liderança e a incapacidade (ou falta de coragem?) de analisar o discurso fez com que muitos brasileiros se apaixonassem por Divaldo Franco, acreditando ser ele o oráculo divino destinado a melhorar toda a humanidade. Enfim, o castelo encantado do podero

Porque só agora Chico Xavier foi desmascarado?

Diz o ditado que a mentira tem pernas curtas. Esta mentira teve pernas bem longas, durando quase 90 anos. Em 1932, deu-se o início da mentira mais bem sucedida já lançada no Brasil, capaz de enganar intelectuais, laicos, ateus e muita gente séria: o mito de Chico Xavier. De fato, Xavier nunca foi médium. Não que a mediunidade não existisse, mas que o beato de Pedro Leopoldo não estava preparado para isso. Aliás, ele dava sinais claros de esquizofrenia, algo que a esquipe deste blog já aceita como fato real. Muito do comportamento de Chico Xavier se encaixa nos sintomas desta famosa doença psiquiátrica. Xavier nunca passou de um mero beato que queria um lugar para rezar. Gostava praticamente de seguir rituais católicos (da linha medieval, praticada na Minas Gerais no início do século XX) e de ler livros. Escrevia muito bem, embora tivesse pouco conhecimento sobre os fatos cotidianos, demonstrando uma cega confiança na mídia corporativa. Falava com certa dificuldade e tinh