Chico Xavier, considerado o maior "médium" do Brasil, portanto, o "homem que sabe de tudo no universo, graças a comunicação com os planos superiores", havia abençoado João de Deus, que se tornou seu fiel discípulo.
Segundo denúncias, João de Deus já praticava assédio há décadas, usando a desculpa de "tratamento espiritual" para satisfazer as suas taras sexuais. Isso coloca o "bondoso" e "sábio" Chico Xavier numa enrascada, numa sinuca de bico: se ele não sabia disso, não era médium, se sabia, foi cúmplice da imoralidade de João de Deus.
João de Deus é um autêntico representante do deturpado "Espiritismo" brasileiro, sucessor natural do charlatão Divaldo Franco (que concordou em dar lavagem de porco para os pobres com ajuda de outro João picareta, o Dória - ou Dollar), na diplomacia da FEB - e não podemos nos esquecer disto.
Mesmo sendo um legítimo representante de uma doutrina que nasceu deturpada ao chegar no Brasil, há quem tente dissociar, após o escândalo, João de Deus do "Espiritismo" brasileiro, principalmente de sua maior figura, o beato Chico Xavier, cuja imagem ainda desperta um doentio fanatismo a ponto de fazerem fãs grunhirem furiosos diante da menor crítica ao "médium" mineiro.
Para preservar Chico Xavier, pois ele ainda é a galinha dos ovos de ouro da FEB e isca para atrair ingênuos para a gororoba igrejista (farinata?) em que se transformou o "Espiritismo" brasileiro, uma verdadeira força-tarefa está sendo feita, com planejamento ao estilo militar, para salvar o beato mineiro, livrando-o de qualquer tipo de escândalo.
Filmes, livros, reportagens, artigos, tudo está sendo feito para reabilitar Chico Xavier, na falta de uma nova liderança jovem a liderar o "espiritismo" brasileiro e seus confusos e contraditórios dogmas. Xavier sempre foi a maior figura do "Espiritismo" brasileiro e preservá-lo satisfaz o interesse particular de muitos admiradores que o vem nele uma zona de conforto que nunca deve ser descartada.
Filmes, livros, reportagens, artigos, tudo está sendo feito para reabilitar Chico Xavier, na falta de uma nova liderança jovem a liderar o "espiritismo" brasileiro e seus confusos e contraditórios dogmas. Xavier sempre foi a maior figura do "Espiritismo" brasileiro e preservá-lo satisfaz o interesse particular de muitos admiradores que o vem nele uma zona de conforto que nunca deve ser descartada.
Curioso que nesta força tarefa, a mídia alternativa se uniu a mídia corporativa para juntos tentarem salvar Chico Xavier como quem se recusa a se livrar de um tomate cheio de bolor. Tudo para proteger uma figura que para muitos age como verdadeiro ópio humano, alucinando mentes e estimulando vícios e um apego irrecusável.
Uma intensa campanha a favor do "médium", prestes a ser desmascarado por uma suposta profecia que confirmadamente não irá se realizar, está sendo construída, apagando da memória fatos infelizes de sua carreira como as fraudes e a declaração infeliz no programa Pinga Fogo, na qual ele defende de forma convicta a ditadura militar na sua pior fase quando nem o mais conservador direitista era capaz disto.
Obviamente que no caso da "profecia" não se cumprir, esta força tarefa vai optar por fazer uma nova interpretação dela ou simplesmente ignorá-la, focando no trapalho filantrópico atribuído ao "médium", uma caridade paliativa que não conseguiu obter resultado acima do pífio.
Mas é necessário associar João de Deus a Chico Xavier, mesmo que este último seja avesso a sexo (ou não, se pensarmos nas teorias de Sigmundo Freud), pois o mineiro serviu de modelo para as atividades do goiano, além da afinidade doutrinária e ideológica.
Até porque se não existisse Chico Xavier, não existiria João de Deus e um bando de picaretas que usam a condição de "médiuns" para se promover e obter benefícios, distorcendo uma doutrina e impedindo a evolução espiritual de seus seguidores, estes cada vez mais egoístas e ignorantes.
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