Pular para o conteúdo principal

A verdade que os "espíritas" querem esconder


Um artigo bombástico divulgado pelo blog Intruso Espírita dias atrás, mas lido apenas ontem por membros de nossa equipe revela um lado triste do "Espiritismo" brasileiro que foi cuidadosamente escondido de seus seguidores e que merece ser revelado, pois envolve uma acusação grave que pode acabar com toda a deturpada doutrina de uma só vez: o caso Amaury Xavier.


Ainda no final dos anos 50, uma polêmica envolvendo o sobrinho de Chico Xavier, Amaury Xavier Pena, poderia ter impedido o crescimento do mito do "médium" mineiro, responsável por transformar um reles beato esquizofrênico de ideias medievais em um semi-deus adorado por multidões, incluindo laicos e ateus.

Amaury Xavier estava disposto a denunciar a farsa que envolvia seu tio, pois percebia que as obras escritas pelo beato não eram produto de psicografias ou de alguma paranormalidade. É claramente perceptível que as obras assinadas por Francisco Cândido Xavier se igualavam em estilo e ideologia, seja qual for o "espírito" atribuído".

A FeB orientou todos a inventarem que a semelhança se devia a uma espécie de "linguagem universal do amor", como se houvesse um consenso espiritual sobre as equivocadas ideias do médium, muitas herdadas do mais medieval Catolicismo. Ou seja, Chico Xavier colocava nome de diversos autores para que suas ideias pessoais ganhassem caráter universal, se consagrando como "verdades inquestionáveis".

AMAURY, PERSEGUIDO E DIFAMADO POR FALAR A VERDADE

Amaury sabia que estava envolvido em uma farsa, pois os livros escritos pelo seu tio vendiam muito bem, gerando renda a FeB, que supostamente a transferia para a caridade (cujos resultados nunca apareceram de forma clara no Brasil). O fato de serem "psicografados" despertava a curiosidade de multidões, fazendo os livros serem mais valorizados.

Se Chico Xavier tivesse assinado seus livros com seu próprio nome, sem creditá-los à "espiritualidade", não venderiam tanto, pois o beato de Pedro Leopoldo seria um autor a mais diante de tantos. A "mediunidade" seria um diferencial a despertar a curiosidade e atrair multidões para saber com um livro deste tipo seria escrito. 

Por isso que a FeB achou conveniente que Chico Xavier não assinasse as suas obras com seu nome, se aproveitando da esquizofrenia do beato mineiro para forjar uma mediunidade que era claramente falsa, pelo seu conteúdo mais do que duvidoso. 

Falsa porque seus livros tinham o mesmo conteúdo, seja lá qual for o "autor espiritual" e suas declarações sobre política e vida cotidiana sempre contrastavam com os fatos cotidianos, sendo repetição do que os jornais, rádios e TVs já diziam. Provas de que não havia sintonia com o mundo espiritual. A mediunidade era falsa.

Amaury estava tentando, na época, revelar como eram feitos os livros "psicografados": "Tudo o que tenho psicografado até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado pela minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Depois de ter me submetido a este papel mistificador,durante anos, usando apenas conhecimentos literários, resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade".

Pela coragem de denunciar alguém que dava muito dinheiro e prestígio para a FeB, Amaury passou a ser difamado e perseguido. Inventaram mil defeitos nele para que Amaury perdesse a credibilidade e seu tio fosse protegido das denúncias. Amaury sofreu ameaças de morte de "espíritas". Uma perseguição que acabou tragicamente, com o provável assassinato por envenenamento.

O CASO CONVERTIDO EM LENDA CHEIA DE ALTERAÇÕES

Depois da morte de Amaury, o caso foi quase esquecido. Quando lembrado, foi tratado como uma lenda cheia de disses-me-disses  e muitas alterações dos fatos. Amaury era tratado como um maluco desonesto que queria interromper o "trabalho de caridade" de seu tio. 

Mas o fato é que Amaury queria que seu tio não caísse na armadilha de se tornar um escravo da FeB, fingindo mediunidade para vender livros e atrair seguidores. Por querer a verdade que prejudicava interesses dos poderosos líderes da FeB, Amaury foi assassinado. 

Mas a suposta mediunidade de Chico Xavier interessava a todos em Pedro Leopoldo na época. Como a cidade era muito atrasada, sobretudo intelectualmente, a fé religiosa se sobrepunha a fatos e havia a necessidade de proteger o beato, tratado como um "altruísta paranormal", atraindo simpatias de muitos, que automaticamente se viravam contra Amaury.

Mesmo médicos psiquiatras reconheciam que havia algo de estranho em Chico Xavier, levando a crer que este sofria de problemas mentais. realmente, Xavier sempre foi uma pessoa estranha, que falava com dificuldade e tinha "cara de doido". Muitas características supostamente mediúnicas de Xavier aparecem na esquizofrenia, famosa doença mental. Veja neste link o verbete sobre a doença. 

Este e mais outros episódios que poderão aparecer em alguma oportunidade, mostram o empenho de "espíritas" em preservar uma farsa que até hoje conforta - e acomoda - muita gente, numa idolatria cega a um suposto benfeitor que nada fez pela sociedade brasileira e que ainda por cima tinha ideias muito conservadoras, desejando que o sofrimento alheio alavancasse a evolução espiritual.

Esperamos que esta denúncia acabe com uma vez por todas com esta farsa conhecida no Brasil como "Espiritismo" e que deixe o caminho aberto para que verdadeiro Espiritismo, o de Allan Kardec, possa chegar ao Brasil. Pois os fatos é que a FeB e lideranças "espíritas" sempre tentaram vender gato por lebre, enganando multidões. É mais do que necessário parar de mentir para se dar bem.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O plano secreto de dominação "espírita" no Brasil

Brasileiros não costumam se interessar por bastidores. O que acontece dentro do cotidiano de instituições, empresas e até mesmo na vida profissional de líderes e celebridades, não desperta nenhuma curiosidade das pessoas, que acham mais bonito imaginar que as coisas acontecem como em lendas e contos de fada, com um pouco de pieguice e muita pompa. O desinteresse pelos bastidores elegeu Bolsonaro, já que muita gente nem sabia que ele já estava na política por mais de 30 anos, invisibilizado por não ter feito nada de marcante durante sua carreira de deputado federal.  O desinteresse pelos bastidores faz acreditar que todo aquele que se assume como "artista" é poeta e cria as canções sem interferência alheia (principalmente de empresários, investidores, produtores e todo tipo de liderança por trás do show business) e sem interesses mercantis. E esse mesmo desinteresse pelos bastidores transformou o "Espiritismo" brasileiro na religião mais honesta, moderna e altruísta,

Apoio a Bolsonaro desmascara o farsante Divaldo Franco

O sábio Herculano Pires havia avisado. Mas ninguém quis ouvir. Desprovidos da capacidade de raciocinar de forma adequada, muitos fiéis do "Espiritismo", confundindo fé cega com aprendizado , elegeram o picareta Divaldo Franco como guru, fizeram crescer o mito e quando é tarde demais resolvem abandonar o barco quando ele já está fundando. Divaldo cresceu enganando a todos com pose de sábio estereotipado, utilizando uma linguagem prolixa que aos ouvidos dos menos racionais passa tranquilo por sabedoria científica. Mas quem é mais atento aos detalhes, sobretudo quem entende de semiologia, percebe logo de que se trata de um farsante a se aproveitar da ignorância alheia para se tornar influente. A carência humana por uma liderança e a incapacidade (ou falta de coragem?) de analisar o discurso fez com que muitos brasileiros se apaixonassem por Divaldo Franco, acreditando ser ele o oráculo divino destinado a melhorar toda a humanidade. Enfim, o castelo encantado do podero

Porque só agora Chico Xavier foi desmascarado?

Diz o ditado que a mentira tem pernas curtas. Esta mentira teve pernas bem longas, durando quase 90 anos. Em 1932, deu-se o início da mentira mais bem sucedida já lançada no Brasil, capaz de enganar intelectuais, laicos, ateus e muita gente séria: o mito de Chico Xavier. De fato, Xavier nunca foi médium. Não que a mediunidade não existisse, mas que o beato de Pedro Leopoldo não estava preparado para isso. Aliás, ele dava sinais claros de esquizofrenia, algo que a esquipe deste blog já aceita como fato real. Muito do comportamento de Chico Xavier se encaixa nos sintomas desta famosa doença psiquiátrica. Xavier nunca passou de um mero beato que queria um lugar para rezar. Gostava praticamente de seguir rituais católicos (da linha medieval, praticada na Minas Gerais no início do século XX) e de ler livros. Escrevia muito bem, embora tivesse pouco conhecimento sobre os fatos cotidianos, demonstrando uma cega confiança na mídia corporativa. Falava com certa dificuldade e tinh