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Carlos Bacelli irá para o "Umbral"?

Quem votou em Bolsonaro tem uma responsabilidade imensa sobre o que está acontecendo no país. Não foi por falta de aviso, pois muita gente séria, do mundo inteiro, se uniu à campanha #EleNao, alertando sobre os perigos de se colocar um fascista no poder. 

Mas a ignorância política de muitos brasileiros inverteu os conceitos de Socialismo e Fascismo, fazendo muitos pensarem que os ideais de esquerda, naturalmente altruístas, eram sádicos e nocivos à humanidade. Para não-politizados, mal-informados pela mídia e pelas redes sociais, qualquer coisa, inclusive o Fascismo, era melhor que um progressista no poder.

Mas como não foi por falta de aviso que o Brasil se encontra do jeito que está com um fascista abobalhado destruindo o Brasil aos poucos, quem votou em Bolsonaro não dorme mais tranquilo. O apertar das teclas 1 e 7, no dia  de outubro passado, acionou uma bomba perigosa, cujos danos, causados em poucos meses, levarão décadas para serem revertidos.

Muitos "espíritas", caridosos de fachada, mas no fundo elitistas de carteirinha (de ouro, vale lembrar), se animaram com a possibilidade de ver um fascista no Poder. Não que os brasileiros nunca tivessem conhecido o Fascismo, mas a maioria não lembrava de como era. Resolveram experimentar, mesmo diante de avisos que confirmaram a experiência desastrosa das sociedades que experimentaram o citado regime político.

Graças a má informação que fez surgir um ódio contra forças progressistas, muita gente preferiu arriscar e apertar as maldita combinação de teclas que formou o número 17. No caso, o 13 teria sido o número da sorte, pois além de progressista, Fernando Haddad tinha relativo respeito de conservadores moderados, o que poderia facilitar diálogos que favorecessem as elites.

Mas o ódio anti-esquerda - e quem não disse que "espíritas" não sentem ódio? - transformou o que seria a "doutrina do amor" em uma seita aliada ao Fascismo. Sim, amigos, o "espiritismo" brasileiro virou fascista. Talvez os "espíritas" odeiem as forças progressistas porque políticos de esquerda iriam tomar o lugar dos religiosos na tutela dos pobres , impedindo o "Espiritismo" brasileiro de se promover e enriquecer.

ELITISMO JUSTIFICA ADESÃO DE "ESPÍRITAS" AO FASCISMO

Falamos que "espíritas" aderiram sem hesitar ao ideais fascistas. Pode parecer estranho, mas se observarmos os fatos, sem sentimentalismo, vamos ter esta triste constatação. O próprio Chico Xavier, "patrono" e maior símbolo do "Espiritismo" brasileiro, deu declarações abertamente fascistas em uma entrevista no Pinga Fogo, em 1971, auge da ditadura militar, que arrancou a máscara de "homem chamado Amor" artificialmente atribuída ao beato de Uberaba.

Ainda não temos a confirmação de um motivo que faz com que "espíritas" virassem fascistas. É fato confirmado o de que o "Espiritismo" é uma religião de elite, com cerca de 90% de adeptos das classes altas e portadoras de diploma superior (que não nunca deve ser entendido como atestado de inteligência). 

Sabemos que a elite e a classe média que a bajula, é sádica e gananciosa, e quando tenta tratar bem os mais pobres, os trata como se fossem bichos de estimação, com uma caridade que nunca vai além de esmolas e migalhas, por entenderem que pobres não merecem os mesmos direitos que os mais ricos. Algo que sinceramente vai contra a proposta do Espiritismo original francês.

CARLOS BACELLI IRÁ PARA O "UMBRAL"?

Entre os "espíritas" que assumiram voto em Bolsonaro está o arrogante Carlos Bacelli, que ainda por cima desfilou seu ódio contra forças progressistas, dando a entender que o líder "espírita" não quer saber de Brasil próspero e soberano e pobres com dignidade. Para Bacelli, bom é o Brasil submisso, miserável, desigual. A religião é que tem a "missão" de reverter isso, mesmo que tenha competência zero para mudar a realidade.

Mas aí eu pergunto: Bacelli e todos os que votaram em Bolsonaro, irão para o "umbral"? Claro que nós aqui não acreditamos em "umbral", pois é uma invenção do "espiritismo" brasileiro, importada do catolicismo medieval de Chico Xavier, o vândalo que destruiu o Espiritismo. Mas se levarmos em conta a fé pessoal de Bacelli, podemos dizer que sim. Se depender da crença "espírita" brasileira, Carlos Bacelli irá para o umbral.

Segundo os "espíritas" brasileiros, que seguem uma linha punitivista, ausente na codificação kardeciana,  quem deseja mal a humanidade, vai "pagar" numa planície reservada aos homens maus, conhecida como "umbral", o inferno dos "espíritas". 

Como Bolsonaro, antes mesmo de se lançar candidato, se assumiu como um sádico pró-violência que pretendia matar pelo menos 30000 pessoas, só por divergência ideológica, seus apoiadores atuam como cúmplices de um possível genocídio, pois se lermos bem os planos deste governo, muita gente vai morrer se as leis impostas pelo ex-capitão, ligado a milicianos (bandidos), forem cumpridas.

QUEM DESEJA MAL AOS OUTROS, MERECE SOFRER

A declaração de Bacelli em prol de Bolsonaro coloca ele em maus lençóis. Carlos Bacelli contraiu uma dívida séria com a espiritualidade, como co-autor das desgraças que assolam o país. Bacelli tem que assumir que escolheu contribuir para colocar um sádico no poder, representando uma ameaça séria a milhões de pessoas.

Não desejamos mal a Bacelli, mas se a justiça divina existe, ele terá que responder pela irresponsável decisão tomada, mesmo de forma negligenciada, quando optou por colocar um fascista ao poder, graças ao preconceito elitista contra um professor de esquerda.

Acho bom Bacelli preparar seu lombo peri-espiritual para arder bastante. Se há justiça no além-túmulo, o futuro não será nada próspero para Carlos Bacelli e para todos que tomaram a mesma infeliz decisão. Quem deseja sofrimento deve sofrer, para sentir na própria pele o que desejou aos outros.

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