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Líder "espírita" declarou seu voto em Bolsonaro

Graças a internet, estamos aos poucos conhecendo o lado oculto do "Espiritismo" brasileiro, totalmente oposto a sua matriz francesa. O direitismo mostrado pelo "Espiritismo" brasileiro em inúmeras oportunidades tem arrancado a máscara de "religião da caridade" pois não há nada mais anti-caridoso do que ser direitista, apoiando lideranças políticas gananciosas e sádicas.

FeB, Correio "Espírita", Chico Xavier, Divaldo Franco, Robson Pinheiro, Carlos Vereza e muitos outros, nunca esconderam sua aversão a políticos que trabalham em prol dos pobres. Seja por medo de concorrência ou simplesmente elitismo (o "Espiritismo" brasileiro sempre foi uma religião de elite), "espíritas" nunca apoiaram a política progressista, recorrendo a esta apenas em momentos em que isso era conveniente.

Bom lembrar que o "Espiritismo" brasileiro não enviou nenhum representante para visitar Lula na prisão, repetindo a omissão dos neo-pentecostais, tradicionais arqui-inimigos dos "espíritas" brasileiros, mas totalmente afinados nas equivocadas convicções político-econômico-sociais.

No fundo, "espíritas" sempre foram direitistas convictos. O jornal carioca Correio "Espírita" classificou o golpe como "esclarecimento político da sociedade" e "sinal de regeneração planetária", além de até o momento não se manifestar preocupada com a chegada de um sádico neofascista ao poder. 

Pelo jeito, para "espíritas" não há mal nenhum em mandar os pobres de volta a pátria espiritual. A vida é privilégio dos mais prósperos. Os fracos que se virem para lutar pela sobrevivência em um mundo injusto, que segundo os "espíritas" brasileiros, é justo, evoluído e sábio.

Descobrimos que mais uma liderança "espírita" tirou a sua máscara de caridoso e assumiu apoio a políticas que beneficiem apenas os mais ricos, entregando os pobres aos mais altos riscos de um sistema cada vez mais parasita e predatório: Carlos Bacelli.

BACELLI CONFIRMA TENDÊNCIA DIREITISTA DO "ESPIRITISMO" BRASILEIRO

Bacelli, ex-integrante da cúpula da FeB, era o cara que insistiu na absurda tese de que o progressista francês Allan Kardec e o retrógrado beato Chico Xavier eram a mesma pessoa, mesmo com postura e ideias extremamente opostas.

Aliás, Bacelli adora inventar fake news para defender seu ídolo o beato esquizofrênico Chico Xavier, com teses cada vez mais ridículas e impossíveis de serem comprovadas. Rompeu com a instituição por motivos até hoje não explicados. Mesmo fora da FeB continuou defendendo a forma deturpada igrejeira da doutrina.

Em declaração recente, Bacelli disse que votou em Bolsonaro, deixou claro o seu ódio contra a política progressista - com base em mitos criados pelo mais retrógrado machartismo - além de afirmar  que (chorem esquerdistas que ainda amam Chico Xavier) o beato mineiro tinha medo de Lula, a quem considerava uma pessoa nociva.

Isso mostra que o "Espiritismo" brasileiro não tem nenhuma sintonia com planos superiores, pois o direitismo de suas lideranças é baseado não em fatos mas em mitos criados pela mídia hegemônica, comandada por banqueiros e magnatas que nunca aparecem em público.

Se estivessem em sintonia com o Alto, inverteriam as suas opiniões sobre Lula e Bolsonaro, reconhecendo o altruísmo do primeiro e o sadismo do segundo, fatos reais incontestáveis. Mas como preferem as convicções - e interesses particulares - do que os fatos, o diretitismo "espírita" acaba por desmascarar as suas lideranças.

Na verdade, essas lideranças "espíritas" nunca passaram de um bando de elitistas que fingem caridade ara se promover e calar a voz dos pobres, que não tem direito a dignidade e a prosperidade, prerrogativas exclusivas dos mais ricos, classe muito bem representada por 90% dos fiéis de Chico Xavier, o esquizofrênico que "encerrou a sua obrigação de reencarnar".

Pelo jeito até parece que o mestre dos "espíritas" é Silas Malafaia e não Allan Kardec. "Espíritas" e neo-pentecostais deveriam para de brigar e assumir que tem muito em comum. A começar pelo direitismo ganancioso e sádico representado no governo pela medonha figura de Jair Bolsonaro, que defendeu que se deveria matar pelos menos 30000 pessoas para o Brasil ir para a frente. Tá Ok?

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