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Bolsonaro não gosta de pobres. Nem os "espíritas"

Num ataque de sincericídio, Bolsonaro, ao falar sobre taxas sobre bagagens nos aeroportos, admitiu que não gosta de pobres: "quem gosta de pobre é o PT", se referindo ao partido de seus arqui-inimigos. Nem Bolsonaro, e pasmem, nem os "espíritas".

Formado por maioria de prósperos quase-ricos com diplomas de nível superior (que ainda apoiam Bolsonaro, mesmo causando a explícita  e já inegável destruição de nossa nação), o "Espiritismo" brasileiro tinha a obrigação de defender a classe social da qual pertence. É muita ingenuidade acreditar que pessoas criadas sob o pensamento ganancioso passem a se tornar altruístas de uma hora para outra, só por causa da associação com o nome de uma religião.

Claro que para quem segue uma religião que fala tanto em caridade (que mais fala do que faz), é preciso disfarçar a aversão a pobres. Um dos métodos mais utilizados é rebaixar os pobres à condição sub-humana. Ou seja, tratar, pobres como bichos de estimação, até mesmo de forma positiva. Isso é observado na maneira de como os "espíritas" ajudam os pobres.

Uma caridade paliativa, em que nunca se é dado ao pobre o mesmo benefício do mais rico. Cria-se dogmas para tentar convencer os pobres de que sua situação é incurável, mas tratável com paliativos. E aí tem-se a caridade "espírita", aquela que consola e compensa, mas nunca resolve os problemas.

O caso da farinata do empresário e político neo-liberal (ideologia que estimula a ganância) João Dória, lançada na versão paulista do evento liderado pelo líder "espírita" Divaldo Franco, mostra muito bem o que os "espíritas" querem fazer com os pobres.

A farinata é na verdade uma lavagem feita com restos de comida que eram prensadas industrialmente para se transformarem numa espécie de biscoitos do tipo Cheetos a serem oferecidos aos pobres no lugar de comida. Seria o oposto do caviar, sendo a farinata uma espécie de "privilégio" dos pobres.

É muito como os pobres serem tratados desta forma, como cãezinhos de estimação. Até pior, pois há cachorros muito mais bem tratados que qualquer pessoa pobre, que ainda é obrigada a aguentar a medonha Teologia do Sofrimento, com dogmas criados com a finalidade de tentar convencer de que pobre nunca deixará de ser pobre, estando aprisionado em seu sofrimento.

A farinata de Divaldo Franco e João Dória é apenas um exemplo do que os "espíritas", majoritariamente formados pela elite do atraso brasileira, pretendem fazer com os mais pobres. Sempre o menos do digno, pois dignidade é prerrogativa exclusiva dos "que chegaram lá", os supostos bondosos da reencarnação anterior a serem premiados pela suposta bondade feita em vidas passadas não mais feita na reencarnação atual.

Apesar de no discurso puramente teórico defenderem a igualdade entre os homens, na prática, "espíritas" querem mesmo é que os pobres se lasquem, tendo que se conformar com as migalhas e esmolas oferecidas por pessoas bem vividas, que nunca abrem mão de seus excessivos privilégios.

Assim se comporta a "doutrina da caridade". Se "espíritas", sendo mais caridosos que os outros religiosos, agem de forma indigna para com os pobres, pense no que seriam capazes de fazer se não quiserem mais se assumir como a "doutrina da caridade". Não quero nem imaginar...

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