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Chico Xavier e Divaldo Franco se promoveram às custas da caridade

O Espiritismo original recomenda que a caridade deve ter exclusivamente o objetivo de gerar benefício alheio, principalmente ENCERRANDO os problemas, tirando o sofredor de sua situação indigna e degradante. 

Mas o "Espiritismo" brasileiro preferiu usar a caridade não apenas como forma de promoção e canonização de supostos benfeitores como também a usa como escudo para prováveis críticas, já que quase tudo que é feito por "espíritas" brasileiros é completamente errado segundo as orientações da doutrina original fundada na França. No país em que crítica é confundida com ofensa, foi necessário criar um meio de blindar charlatães e maus filantropos, mantendo-os impunes.

É nítido que "médiuns", consagrados como benfeitores incansáveis, representam para muitos um objeto de culto, adoração e não raro de histérico fanatismo. Ao invés de "espíritas" focarem a caridade em si, analisando resultados, preferem exaltar benfeitores sem se importar com a qualidade do benefício oferecido. A caridade praticada por "médiuns" tem os seus maiores beneficiados: os próprios "médiuns".

DEFESA DE BENFEITORES NÃO É DEFESA DA CARIDADE FEITA

A exaltação é percebida pela insistência dos admiradores e fiéis em defenderemos "médiuns" de forma quase raivosa, como se a caridade praticada por eles fosse eficaz e não pudesse ser praticada por outras pessoas, muito mais competentes. Não há defesa da caridade em si, mas dos supostos benfeitores. Pouco interessa como estão os pobres auxiliados: o que importa é proteger os benfeitores, sem observar os resultados de sua benfeitoria, apenas um detalhe.

Interessante que ONGs e personalidades que fazem muito mais caridade que a observada na carreira de Chico Xavier e Divaldo Franco não são tão defendidas e canonizadas quanto os dois charlatães. A ajuda a pessoas carentes é automaticamente vinculada aos dois "médiuns" tratados como divindades vivas e comparados erroneamente com Jesus Cristo.

A utilização de uma caridade sem resultados tem sido muito útil na iniciativa de proteger Chico e Divaldo das acusações de charlatanismo, que é crime segundo as leis brasileiras. São falsos médiuns, fato comprovado pela incoerência das mensagens recebidas com fatos relacionados, além da falta da racionalidade alegada. Mas como satisfazem interesses de muitos, necessitam ser blindados.

SUPOSTA CARIDADE GARANTE IMPUNIDADE A CHARLATÃES

Chico e Divaldo tem sido blindados de todas as formas, pois rendem muito dinheiro para instituições através de, respectivamente, livros e palestras. Dinheiro que se indo para caridade como alegam com insistência, ajudou muito pouco, sendo incapaz de eliminar problemas, levar qualidade de vida aos auxiliados e combater as injustiças através de transformações sociais. 

Além da caridade, a associação com a mídia e com juízes tem garantido a impunidade desses charlatães que, apesar de ter assumido posturas anti-humanitárias, ainda gozam de inabalável prestígio e admiração de pessoas altruístas e progressistas, que cegos pela fé não conseguem enxergar erros e irregularidades nas atividades de caridade e de mediunidade praticadas por Chico e Divaldo.

A caridade é muito boa para o prestígio de Chico e de Divaldo. Alegando que auxiliados não podem viver sem o apoio deles, conseguem se manter impunes, mantendo a idolatria em alta e escapando de quaisquer punições, garantindo o dinheiro recebido que pouco ajuda os mais pobres e ajuda muito federações e instituições, preservando um alto padrão de vida a donos de centros e cúpula de federações.

Por isso é necessário, para os beatos "espíritas", fazer de tudo para preservar Chico e Divaldo, dois charlatães muito bem protegidos para que a caridade praticada por eles não ameace os privilégios das elites e mantenha as injustiças como estão.

Chico e Divaldo "ajudam" para que os verdadeiros caridosos não possam ajudar, o que seria o fim das classes ricas no planeta, estas obrigadas a se empobrecer para equilibrar a distribuição de renda no Brasil e no mundo.

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