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Devemos nos livrar do tóxico da idolatria

O fanatismo doentio que entorpece os admiradores dos "médiuns espíritas" impede quaisquer oportunidades de raciocínio e de bom senso. A nociva "necessidade" de cultuar ídolos religiosos deveria ser dispensável, pois é evidente que a idolatria nunca trouxe benefícios aos crédulos e à humanidade. 

A caridade e as boas sintonias não dependem do fato de estarmos parados feito estátuas diante das figuras de charlatães como Chico Xavier e Divaldo Franco. Mesmo assim é nítido, através de mensagens publicadas em sessões de comentários de sites e de blogs, a defesa apaixonada destes farsantes, demonstrando que os "médiuns" se converteram em ópios humanos a viciar de forma quase incurável seus admiradores mais fanáticos.

A religiosidade dispensa a racionalidade e a lógica. Segundo as religiões, o bom senso deve vir da fé (credulidade) e deve dispensar a prova quando a crença se refere a fatores positivos, mesmo que não sejam verdadeiros. A verdade deve vir, segundo as religiões, do que pensa cada um e não de fatos comprováveis.

Isso favorece o fanatismo que transforma "médiuns" em ópios humanos, pois ninguém se preocupa em verificar o que está por trás das atividades de charlatães idolatrados. A humanidade ainda está bastante atrasada e há a necessidade de um tutor ou de alguém que faça o papel de "pai" para muitas pessoas. Isso é instintivo e origina a necessidade de idolatria religiosa, a mania de eleger lideranças religiosas para ficarmos adorando, como uma espécie de fetiche religioso.

Por isso que muita gente se irrita de forma feroz quando há alguma crítica a algum ídolo religioso. Há o temor de que "médiuns" adorados sejam desmascarados e os fiéis fiquem sem ter para quem idolatrar. A idolatria é defendida de maneira bem subjetiva, frequentemente usando a caridade como escudo, como se não existissem outras pessoas para fazer a caridade no lugar do "médium" picareta.

Devemos urgentemente nos livrar desse tóxico da idolatria doente que transforma "médiuns" em autênticos ópios humanos. Não precisamos idolatrar ninguém para tentar melhorar o mundo. A humanidade não precisa de oração, precisa de AÇÃO. 

A idolatria faz justamente o oposto do pretendido: nos imobilizando, fazendo-nos parar para idolatrar "médiuns" ao invés de fazer-nos levantar para agir e fazer alguma coisa para que o sistema mundial mude para que se torne mais justo e altruísta.

Enquanto ficamos xingando os outros para defender o "médium" de nossa preferência, o mundo segue cada vez pior, mais injusto, com ricaços arrancando renda, bens e direitos dos mais humildes, gerando graves danos que a longo prazo poderão acabar com a espécia humana na Terra. 

Pensem bem: a idolatria de décadas a Chico Xavier e Divaldo Franco nunca conseguiu melhorar o Brasil e o Planeta Terra. Porque agora melhoraria?

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