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Para a opinião pública, charlatanismo só incomoda se envolver dinheiro

Para a maioria das pessoas, somente os vendilhões do templo devem ser criticados e condenados. Já os escribas e fariseus podem ser perdoados e até blindados, desde que não roubem ou tenham sua desonestidade financeira muito bem escondida da opinião pública.

Não existe uma aversão pública aos farsantes do "Espiritismo" brasileiro que seja tão implacável quanto ao ódio que muitos tem dos neo-pentecostais. É nítida a blindagem feita a lideranças "espíritas" e não se tem conhecimento de nenhum escândalo envolvendo algum "espírita" (exceto o caso do João de Deus, só porque envolveu sexo, algo ainda considerado imoral em tempos de neo-conservadorismo).

Não há qualquer campanha denunciando a farsa de "espíritas", que além de enganar a todos com dogmas sem sentido que envolvem o cotidiano de seus seguidores, envolve também práticas de charlatanismo e falsas profecias, além da nunca denunciada deturpação doutrinária que fez uma gigantesca lambança na doutrina de Allan Kardec. Pior: culpando Kardec por esta lambança.

Porque farsantes como Chico Xavier, Divaldo Franco e similares não são colocados contra a parede, denunciados severamente e punidos com rigor? A fé religiosa permite que verdadeiros vigaristas possam agir com impunidade, submetendo pessoas ingenuas a seus caprichos de vaidade pseudo-humilde? 

Como permitir que manipuladores fantasiados de "médiuns" e de "mensageiros dos planos superiores" ajam de forma tão desonesta, sob o silencio ensurdecedor da mídia e da opinião pública? Nem mesmo a mídia alternativa se encontra disposta a denunciar este farsantes do "Espiritismo", preferindo inventar teorias sem pé nem cabeça para blindá-los, só porque existe na esquerda ingênuos devotos destes pilantras!

Temos que lembrar que charlatanismo é crime e deve ser punido com rigor, pois muitas pessoas, contando com as orientações destes vigaristas, são prejudicadas por confiar demais na eficácia de dogmas tão absurdos. 

PROTEÇÃO DE JUÍZES QUE PRESERVAM PRIVILÉGIOS 

Mas estes vigaristas fantasiados de "médiuns" sabem muito bem que charlatanismo é crime. Por isso se apressam a se aliar com juízes de Direito, para obter proteção e impunidade. Até mesmo uma associação "espírita" de juízes existe, que curiosamente nunca lutou de fato contra os privilégios desta classe que se acha melhor que o resto da humanidade, com direito exclusivo a vitaliciedade. Como se ser juiz a vida toda fosse necessário para se fazer justiça. Estamos vendo que não.

Se a justiça fosse realmente justa, veríamos desde o começo esses "médiuns" de araque na prisão ou fazendo trabalhos forçados (ué, eles não defendem a caridade?) em prol da sociedade, sem ganhar um só tostão. Quem vive de enganar os outros merece punição, até porque, dando orientações erradas, acabam por destruir vidas e prejudicar o futuro de muita gente. 

Erasto alertou Kardec que devemos ser duros com farsantes. Não respeitemos Chico Xavier e Divaldo Franco. Se eles não se respeitam e não respeitam seu seguidores, porque temos que medir palavras ao falar sobre estes vigaristas? Nada disso. Sejamos duros com quem gosta de moleza. Sejamos duros com que se beneficia da ingenuidade alheia!

Se criticamos os neo-pentecostais com rigor, porque dispensar este rigor aos "espíritas". Há muita coisa por trás do "Espiritismo" brasileiro, cujas atividades na cúpula nunca são reveladas. Uma doutrina que vive de contradições e dogmas absurdos não pode ser considerada hones,a humilde e pobre. 

POSSIBILIDADE DE SUPERFATURAMENTO

Afinal, não existe almoço grátis e se o "Espiritismo" brasileiro insiste em se manter é porque está ganhando com isso. Até porque em mais de 130 anos de atividade, os resultados da caridade "espírita" nunca foram além do pífio. Uma prova de que algo está errado dentro da doutrina brasileira que nunca seguiu a sua alegada matriz francesa.

Vamos punir os farsantes neo-pentecostais? Vamos. Embora neles não haja a desonestidade doutrinária, já que eles realmente seguem o que professam. Mas há a desonestidade financeira, pois lucram muito com a ingenuidade de seus fiéis.

Mas quanto a "espíritas", além da desonestidade doutrinária, devemos verificar se não há também a desonestidade financeira. E preciso investigar, pois membros de nossa equipe frequentaram centros e que seus administradores ostentavam um estilo de vida acima de suas profissões alegadas. 

O saudoso José Manoel Barboza havia denunciado superfaturamento (quando se pede mais do que precisa) nas atividades de centros e devemos estar atentos a isso, já que o cotidiano profissional das lideranças "espíritas" é frequentemente tratada com certo mistério. E preciso investigar.

Ninguém aqui está fazendo acusações injustas. Mas somente a deturpação que fazem com a doutrina, gerando dogmas tao contraditórios é suficiente para que esses falsos profetas mereçam uma punição rigorosa. Enganar fiéis é muito feio e ninguém deve usar a fé alheia para obter benefícios fáceis, lançando mão de mentiras e promessas irrealizáveis.

Punamos Chico Xavier, Divaldo Franco e todos que os assemelham. Eles já nos enganaram por tempo demais! Mesmo que não sejam vendilhões do templo, eles são os Escribas modernos que enganam multidões com a sua nefasta verborragia cheia de falsa bondade.

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