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Religiões começam a desaparecer em sociedades evoluídas. E agora, "espíritas"?

"Espíritas" brasileiros fazem parte de uma religião que acredita ser a melhor do que as outras. Supostamente mais racional e mais moderna, tem dogmas confusos, absurdos e contraditórios, todos resultantes não da verificação isenta e sim da fé cega e da idolatria viciada a supostos benfeitores. 

Mas em cerca de 130 anos não conseguiu desenvolver a mentalidade de seus seguidores e nem eliminar as desigualdades sociais, na verdade contribuindo para um altruísmo inerte e para a manutenção de paradigmas ultrapassados de bondade e moralidade.

Muitos dos seguidores do moribundo "Espiritismo" brasileiro acreditam que a humanidade inteira passará a acreditar nos dogmas ridículos que defendem, como as crianças índigo e as colônias espirituais, além de idolatrar "médiuns" com poderes dignos de super-heróis de HQ. Mas deu ruim!

Enquanto os brasileiros, confirmados como um dos povos mais ignorantes e mentalmente atrasados do mundo (até pelo fato de ser um povo jovem, de apenas 519 anos, em processo de aprendizado) acreditam que charlatães fantasiados de "enviados dos planos superiores" irão governar a Terra, sociedades onde a educação, a justiça e a distribuição de renda estão mais avançadas, começam a eliminar a religiosidade de seu cotidiano.

Países como a Holanda, Nova Zelândia e os da região da Escandinávia já começam a diminuir drasticamente a quantidade de pessoas dispostas a acreditar em dogmas e na existência de um gigante invisível governando o universo. Para a tristeza dos "espíritas" que sonham em impor a sua fé a toda a humanidade, os mais evoluídos começam a dizer não a fé, sinônimo de credulidade.

Pessoas que são mais educadas (e estimuladas a raciocinar), e que possuem qualidade de vida, não querem mais perder tempo cultuando e defendendo lendas sem pé nem cabeça como se estes contos de fadas para adultos tivessem a capacidade de torná-las pessoas mais altruístas e tolerantes.

Religiões deixaram de ser benéficas para a sociedade quando resolveram ser algo muito além de meras mitologias modernas a entreter pessoas em seus momentos de ócio. Seus dogmas ilusórios e lideranças enganadoras destruíram a capacidade racional de multidões, forçando-as a permanecer na inércia intelectual, tornando-as incapazes de lutar contra as perpétuas desigualdades nas nações mais religiosas do planeta.

Além disso, religiões tem se tornado uma excelente oportunidade para homens comuns liderarem multidões, induzindo seguidores a obedecerem e satisfazerem estas lideranças, que acabam por gozarem de privilégios pelo poder conquistado. Uma forma de escravidão alegremente aceita.

O Brasil é um país jovem e por isso, se encontra distante de se libertar da escravidão religiosa. Graças a supremacia da fé sobre a razão, muitos problemas se manterão insolúveis pela falta de racionalidade, preservando desigualdades e a ignorância.

"Espíritas", que sempre acreditaram ver o Brasil evoluir sob as orientações de "médiuns" enganadores, vão ter que assumir o atraso de seu jovem país e ver problemas e injustiças se perpetuarem. Até que digam NÃO! para a fé e resolvam colocar os cérebros para funcionar. 

Caso contrário, poderão escolher assistir perplexos outras nações passarem a perna nos brasileiros, a evoluírem sem acreditar em lendas alucinadas e em divindades surrealmente poderosas.

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