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"Desencarne" de Gustavo Bebianno é algo muito estranho

Gustavo Bebianno, representante do "Espiritismo" brasileiro no Governo Bolsonaro, havia rompido há meses com o "Mito", por se sentir prejudicado por este. mas como durante um bom tempo, Bebianno, que foi o coordenador da campanha de Bolsonaro para a presidência, teve a oportunidade de estar muito perto do atual presidente e por isso sabe de muitos segredos a respeito.

A versão oficial é que Bebianno "desencarnou" em sua casa, em Teresópolis, após um mal estar que resultou num enfarto fulminante. Não vamos aqui ficar inventando coisas - até porque isso é tarefa para o "Espiritismo" brasileiro, sob o comando do doido de peruca que se dizia "Lápis de Deus", ídolo de Bebianno - até porque fatos como este merecem ser bastante esclarecidos.

Mas o "desencarne" de Bebianno, nestas circunstâncias, desperta muita suspeita. Há muita gente interessada na morte do ex-ministro e há meios de fazer um assassinato parecer um ataque cardíaco. Para piorar ainda mais a suspeita, Bebianno foi enterrado com uma certa pressa e não foi feita uma autópsia, o que leva a crer que há gente que não quer ver o caso investigado.

Bebianno, por saber muito sobre Bolsonaro, incluindo a sua ligação com as milícias e sobre o que houve no episódio da suposta facada em Juiz de Fora - curiosamente cidade mineira cuja universidade tem um setor especializado em legitimar dogmas "espíritas" - e por isso há setores no governo trabalhando para no mínimo, abafar o caso.

O "desencarne" de Bebianno foi estranho, coincidiu com a lembrança de dois anos do falecimento da vereadora do PSOL Marielle Franco - nenhum parentesco com o bolsonarista Divaldo - o que poderia incomodar os progressistas.

Bebianno, que se filiou ao PSDB, também se preparava para se candidatar a prefeitura do RJ nas eleições deste ano. Ele também daria entrevistas nesta semana ao canal Brasil 247, de jornalismo progressista, além de outros meios de comunicação. Bebianno prometia contar o que sabia sobre Bolsonaro e as coisas poderiam piorar ainda mais, já num cenário de caos perfeito para impichar o presidente incompetente.

De qualquer forma, é essencial que se investigue. O ideal seria fazer uma autópsia e entrevistar as pessoas que estiveram com ele nos últimos momentos de vida. Isso deve ser esclarecido de forma honesta, factual e dependendo do resultado, alcançar os responsáveis que deverão responder pelo que possam ter feito.

Mas que foi uma pena um arquivo vivo ter sido calado, foi.

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