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O preço que pagamos por ter um doente mental no poder

É muita irresponsabilidade a colocação no poder de uma pessoa com problemas mentais, incapaz de compreender a realidade factual, para liderar multidões que esperam dele decisões certeiras e que possam trazer melhorias para as vidas de seus liderados.

Mas infelizmente, temos na Presidência da República, um completo desequilibrado, mitômano, paranoico, sádico e que leva o Brasil, com uma certa rapidez, para um caos quase irreversível.

Mas não é a primeira vez que colocamos na liderança um desequilibrado a levar seus liderados para o despenhadeiro, pela extrema incapacidade de compreender a realidade.

O que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" colocou no seu comando um sujeito conhecido como Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Ele dizia falar com os mortos e até hoje é estigmatizado como o maior benfeitor do país, sem oferecer um único resultado prático que justifique o título.

O que muitos tentaram alertar , mas somente agora, com a internet e com um punhado de corajosos a denunciar, é o fato de que Chico Xavier era na verdade um doente mental, portador da esquizofrenia e que tinha uma compreensão bem vaga da realidade, vivendo com assessores a lhes fazer as mínimas tarefas, devido a sua incapacidade mental. 

A voz e as suas expressões faciais eram típicas de um doido, mas os ingênuos que o seguiram pensaram se tratar de "mediunidade". Vários destes consideravam o suposto "médium" como um espírito perfeito, mesmo com Xavier mostrando sérios e graves defeitos, nítidos em uma obra de muitos livros cheios de erros, contradições, absurdos e convicções pessoais do beato mineiro.

Aliás, beato é a melhor definição para Chico Xavier, católico fanático que nunca largou a sua crença, preferindo enxertar suas convicções pessoais no suposto "Espiritismo" que liderava, causando um verdadeiro vandalismo doutrinário difícil de se reverter. A devoção religiosa do beato em relação ao Catolicismo medieval que seguia parecia ser a única coisa que Xavier fazia com alguma consciência.

Mas a doideira de Xavier foi contaminando a doutrina espírita a ponto dela virar uma seita doida, com dogmas contraditórios a ponto de permitir que um palestrante diga uma coisa em um dia para outro palestrante - ou até o mesmo palestrante - diga o oposto em outra oportunidade. 

É uma religião do disse-me-disse, da crença alienada de que todos os dogmas foram "pré-verificados pela ciência" e por isso se pode confiar com segurança. Até uma divisão de supostos "estudos" em uma universidade mineira (tinha que ser) , a UFJF, foi criada para tentar legitimar, sob o rótulo de "científico" as bobagens lançadas pelo beato esquizofrênico fantasiado de "médium".

Tudo foi armado para que Chico Xavier, que dava muito dinheiro a sua federação através da venda de livros (se você acreditou no papo da caridade, vocês está muito mal informado), pseudografados, cheios de erros, contradições e absurdos grotescos. 

Para não esquecer, se estivesse vivo, Chico Xavier apoiaria Bolsonaro sem hesitar, até porque havia afinidade ideológica entre os dois, observada na famosa entrevista dada pelo beato no programa de entrevistas Pinga Fogo. Os esquerdistas que adoram Xavier são uns mal-informados que colocaram o fanatismo religioso acima da razão. Precisam conhecer mais o beato charlatão.

Demorou muito para que o farsante fosse denunciado, não sem antes crescer feito um monstro e causar grandes estragos em uma doutrina que prometia ser progressista, hoje a meca do conservadorismo bolsonarista, junto com os neo-pentecostais. Um doido se agarra com outro.

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