Pular para o conteúdo principal

Considerado poderoso clarividente, Divaldo Franco garantiu que Bolsonaro salvaria o Brasil

Embora muita gente pensa que não, já que o "Espiritismo" brasileiro cumpre de forma superficial o estereótipo de ativismo social desejado pelos esquerdistas, esta doutrina é claramente direitistas e possui dogmas que estão muito de acordo com o mais retrógrado conservadorismo.

Não é a toa que seus líderes sejam também um bando de retrógrados, embora seus fãs enxerguem um suposto esquerdismo relacionado com o estereótipo de bondade consagrado em sua imagem. Chico Xavier, educado no Catolicismo medieval, nunca poderia ser um progressista. Muito menos Divaldo Franco, o "médium" de cabelos de gel.

E foi esse mesmo Divaldo, tratado como um clarividente que sabe tudo sobre tudo, um oráculo a despertar a atenção de incautos dispostos a lhes dar ouvidos, que afirmou com a segurança de um suposto sábio, de que Jair Bolsonaro, o "Mito", seria o "Messias" a salvar o Brasil sob as orientações dos planos mais superiores da espiritualidade.

Essa declaração dividiu a opinião de seus admiradores de esquerda. Ela foi tratada como teoria conspiratória por uns, e ignorada por outros. Sabe-se que a declaração gerou um escândalo entre os admiradores que enxergaram em Divaldo um discípulo de Karl Marx, quando a própria doutrina e fatos reais confirmaram o caráter quase fascista do "médium"baiano puxa-saco das elites.

Agora que é mais que comprovado, diante dos olhos da opinião pública , de que Bolsonaro é um cupim humano a destruir todo o Brasil em todas as áreas em que mete o dedo, como fica a reputação de Divaldo, que para seus admiradores é um homem divino capaz de enxergar o futuro e fazer previsões certeiras sem hesitação?

Divaldo está metido em uma verdadeira enrascada, mas é capaz de sair ileso dela. O "Espiritismo" sabe muito bem esconder seus escândalos e ainda é a religião mais respeitada pela opinião pública, já que todos os seus erros, muito mais graves do que os praticados pelos neo-pentecostais, as vidraças da vez, são perfeitamente colocados para debaixo do tapete.

Mesmo após o escândalo da entrevista em que Divaldo despejou seu conservadorismo medieval, seus admiradores de esquerda ainda se mantinham fiéis ao "médium", ou por desconhecer o episódio, ou por ver algo de fake news nele. Pois, após tal fato, uma manada de fãs de Divaldo escreveu em massa para o portal 247 pedindo para divulgar o filme bíblico que homenageia o "médium". Ingênuos!

O que se sabe é que cada vez mais o "Espiritismo" brasileiro está cada vez mais desmoralizado, com dogmas confusos e contraditórios, líderes que erram em profecias e a total traição ao postulado original de Allan Kardec, que de fato nunca foi mestra para os "espíritas" brasileiros, limitado a ser bajulado para dar credibilidade às asneiras criadas por Chico Xavier & CIA.

Vai caindo um a um, como peças de dominó. Cai Bezerra, cai Chico, cai todos os similares, como agora cai Divaldo. Será que os "espíritas" ainda terão coragem de colocar outro vigarista no pedestal? É aguardar para ver.

O certo é que Divaldo já era. Foi desmoralizado em vida e morrerá com as desonras de um vigarista. Quando "desencarnar" já vai bem tarde. Enganou demais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O plano secreto de dominação "espírita" no Brasil

Brasileiros não costumam se interessar por bastidores. O que acontece dentro do cotidiano de instituições, empresas e até mesmo na vida profissional de líderes e celebridades, não desperta nenhuma curiosidade das pessoas, que acham mais bonito imaginar que as coisas acontecem como em lendas e contos de fada, com um pouco de pieguice e muita pompa. O desinteresse pelos bastidores elegeu Bolsonaro, já que muita gente nem sabia que ele já estava na política por mais de 30 anos, invisibilizado por não ter feito nada de marcante durante sua carreira de deputado federal.  O desinteresse pelos bastidores faz acreditar que todo aquele que se assume como "artista" é poeta e cria as canções sem interferência alheia (principalmente de empresários, investidores, produtores e todo tipo de liderança por trás do show business) e sem interesses mercantis. E esse mesmo desinteresse pelos bastidores transformou o "Espiritismo" brasileiro na religião mais honesta, moderna e altruísta,

Apoio a Bolsonaro desmascara o farsante Divaldo Franco

O sábio Herculano Pires havia avisado. Mas ninguém quis ouvir. Desprovidos da capacidade de raciocinar de forma adequada, muitos fiéis do "Espiritismo", confundindo fé cega com aprendizado , elegeram o picareta Divaldo Franco como guru, fizeram crescer o mito e quando é tarde demais resolvem abandonar o barco quando ele já está fundando. Divaldo cresceu enganando a todos com pose de sábio estereotipado, utilizando uma linguagem prolixa que aos ouvidos dos menos racionais passa tranquilo por sabedoria científica. Mas quem é mais atento aos detalhes, sobretudo quem entende de semiologia, percebe logo de que se trata de um farsante a se aproveitar da ignorância alheia para se tornar influente. A carência humana por uma liderança e a incapacidade (ou falta de coragem?) de analisar o discurso fez com que muitos brasileiros se apaixonassem por Divaldo Franco, acreditando ser ele o oráculo divino destinado a melhorar toda a humanidade. Enfim, o castelo encantado do podero

Porque só agora Chico Xavier foi desmascarado?

Diz o ditado que a mentira tem pernas curtas. Esta mentira teve pernas bem longas, durando quase 90 anos. Em 1932, deu-se o início da mentira mais bem sucedida já lançada no Brasil, capaz de enganar intelectuais, laicos, ateus e muita gente séria: o mito de Chico Xavier. De fato, Xavier nunca foi médium. Não que a mediunidade não existisse, mas que o beato de Pedro Leopoldo não estava preparado para isso. Aliás, ele dava sinais claros de esquizofrenia, algo que a esquipe deste blog já aceita como fato real. Muito do comportamento de Chico Xavier se encaixa nos sintomas desta famosa doença psiquiátrica. Xavier nunca passou de um mero beato que queria um lugar para rezar. Gostava praticamente de seguir rituais católicos (da linha medieval, praticada na Minas Gerais no início do século XX) e de ler livros. Escrevia muito bem, embora tivesse pouco conhecimento sobre os fatos cotidianos, demonstrando uma cega confiança na mídia corporativa. Falava com certa dificuldade e tinh